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O presidente do PR (Partido da República) em Mato Grosso do Sul, o ex-deputado estadual Londres Machado negou boatos de sua saída do comando da sigla, numa possível determinação da Executiva nacional do partido, em Brasília (DF).

Circulou, na noite desta quarta-feira (28), a informação de que a presidência do PR teria sido entregue ao ex-deputado federal e ex-secretário estadual de obras, , que estava preso em decorrência da Operação Lama Asfáltica. A manobra garantiria apoio da sigla à candidatura de André Puccinelli (MDB) ao governo do Estado.

Londres disse que houve conversas visando as eleições com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), André Puccinelli e com o presidente regional do PDT, João Leite Schimidt, porém não antecipou com quem o PR, em seu comando, optou em fazer a coligação em Mato Grosso do Sul.

“Nós enviamos para a homologação nacional, para consultar qual seria a orientação em termos de coligação. Pediram mais tempo e daí surgiram as especulações”, disse. “Eu já deixei a presidência do partido e eu tive que voltar”, lembra o ex-deputado estadual que voltou ao partido após pedido da saída de Giroto da presidência regional em 2015, no início das investigações da Operação Lama Asfáltica.

Londres Machado também contou que não irá disputar as próximas eleições e, dependendo da decisão do partido, pretende não ficar à frente de nenhuma sigla.  A reportagem tentou mais não conseguiu contato com Edson Giroto.  O deputado estadual e vice-presidente regional, Paulo Corrêa, que estaria de mudança ao PSDB, atendeu e desligou a ligação.