Em agenda com empresários em Campo Grande, o pré-candidato à Presidência, Geraldo Alckmin (PSDB) sugeriu a criação de uma Guarda Nacional Permanente na fronteira com Paraguai e Bolívia com forma de frear a entrada de drogas, armas e contrabando no Brasil. A medida, segundo o presidenciável, deve combater o crime organizado, um dos maiores problemas da segurança pública de Mato Grosso do Sul.

O tucano disse que vai atuar com diplomacia com os países vizinhos e prometeu ampliar o Sisfron (Sistema de Monitoramento da Fronteira), destacando a dificuldade de combater o crime organizado, devido aos ‘barões da droga’ dos países vizinhos e os 17 mil km de fronteira seca no Brasil.

Questionado se usaria o exército nas ações de combate ao tráfico, como Michel Temer (MDB) determinou no Rio de Janeiro, o governador licenciado de São Paulo desconversou a alegou que a segurança da fronteira seria de competência da Polícia Federal com a atuação de outras forças policiais, e que a Guarda Nacional Permanente seria uma força própria com papel de unificar a atuação na fronteira.

Caso eleito, Alckmin ainda se comprometeu a enviar ao Congresso Nacional algumas reformas macro e microeconômicas, já nos primeiros dias de janeiro. Uma das mais importantes, segundo o presidenciável, seria a reforma previdenciária. “’Reinaldo fez em Mato Grosso do Sul, nós em 2011 em São Paulo”, lembrou.

Alckmin também destacou que o país estaria perdendo a capacidade de crescimento devido ao rigor do modelo tributário atual e que isso poderia ser amenizado com a realização de uma reforma tributária. A medida, entretanto, pode reduzir a arrecadação que o tucano pretende solucionar com investimentos privados.