Governador classificou greve como ‘movimento político'

Marcada para esta terça-feira (10), a greve dos administrativos da educação pode inviabilizar a abertura das escolas estaduais em até três dias. Pelo menos essa é a análise do sindicato que representa os trabalhadores.

A paralisação é resultado do impasse gerado pela falta de acordo entre Governo do Estado e servidores. De um lado o Estado oferece reajuste de 3,04% e incorporação do abono em 2019, de outro o funcionalismo pede reajuste maior ou pelo menos incorporação do abono de R$ 200 já este ano.

Presidente da (Federação dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira reagiu afirmou que depois de pelo menos três dias após o início da paralisação é esperado que as escolas não tenham condição de receber os alunos.

“Amanhã param os administrativos, em três ou quatro dias a greve inviabiliza a atividade docente na escola. Sem merenda e sem limpeza não tem como a escola abrir”, afirma Jaime.

O sindicalista também reagiu à declaração do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) sobre a greve. Mais cedo, Reinaldo classificou a paralisação como “movimento político” e afirmou que pode questionar a greve judicialmente.

Greve dos administrativos inviabiliza abertura de escolas em 3 dias, diz Fetems

Em todo o Estado, 6 mil trabalhadores devem cruzar os braços nesta terça. As escolas estaduais atendem cerca de 240 mil alunos em Mato Grosso do Sul.