O ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, (MDB), afirmou nesta sexta-feira (1º), durante agenda em , que o Governo Federal não acredita em novas manifestações de caminhoneiros nos próximos dias. O ministro também afirmou que episódio registrado em Chapadão do Sul, distante 300 quilômetros da Capital, se tratou de “sabotagem terrorista”.

Durante evento da Caixa Econômica Federal, Marun falou sobre o momento de crise em razão das manifestações de caminhoneiros e também a demissão do presidente da Petrobras, Pedro Parente. Para o ministro, o preço do diesel nas bombas deve começar a cair a partir de segunda-feira (4).

O corte dos impostos no diesel deverá causar um impacto de R$ 0,46 nas bombas. O Governo irá fiscalizar os preços praticados pelos postos para evitar valores abusivos. Número de WhatsApp (61 991496368) estará disponível, já na próxima segunda-feira, para denúncias de caminhoneiros sobre preços abusivos.

“Não acreditamos em uma volta das manifestações porque o que causou esses protestos foi a inviabilização da atividade dos caminhoneiros, que tiveram seus pleitos atendidos”.

Ao fazer balanço sobre os dias de crise que beiraram o colapso, Marun afirmou que o Governo agiu com autoridade, mas não violência. Em Chapadão do Sul, o bloqueio de linha férrea que teve até com estrago da linha e descarrilamento de composição, no início da semana, foi classificado pelo ministro como “episódio triste e sabotagem terrorista”.

Segundo ministro, inteligência da Polícia Federal está investigando o caso. Equipe do Exército chegou a ser

Governo não acredita em novas manifestações e MS teve ‘sabotagem terrorista', diz Marun
Manifestantes bloquearam linha férrea em Chapadão do Sul

deslocada para a cidade, na segunda-feira (28) para desobstruir a linha férrea, operada pela empresa Rumo. Apesar dos estragos na composição, não há registros de feridos.

Em relação à Petrobras, que hoje teve pedido de demissão do presidente Pedro Parente, Marun negou que seu nome esteja entre os cogitados para o cargo. “Porque eu não tenho conhecimento do mercado mundial do petróleo. A decisão do Governo será técnica”.

Sobre a suposta interferência do Governo na administração da estatal, que seria um dos motivos da saída de Parente, o ministro afirmou não ter havido qualquer ação por parte do Governo. “Nós nunca mandamos a Petrobras baixar o preço”, finalizou.