O governo estadual não vai encaminhar à Assembleia Legislativa o projeto de lei, solicitado pela (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), que garantiria a incorporação do abono de R$ 200 no salário dos administrativos da educação.

O líder do governo na Casa, deputado Rinaldo Modesto (PSDB), explicou aos servidores e colegas que o projeto não foi encaminhado em respeito à Lei Eleitoral. Após o anúncio, o parlamentar foi vaiado por manifestantes presentes à sessão desta quarta-feira (4).

O deputado Barbosinha (DEM), que faz parte da base aliado do governo de Reinaldo Azambuja (PSDB), explicou também que por ser ano eleitoral, a legislação proíbe aprovação de leis que interfiram em receitas futuras do Estado.

“Projeto previa um ganho acima da reposição inflacionaria, que pdoe gerar cassação de candidatura (no caso, do governador)”, disse Barbosinha.

Greve?

A presidente em exercício da Fetems, Sueli Veiga, revelou que recebeu uma ligação, na noite de ontem, terça-feira (3), do secretário estadual de governo, Eduardo Riedel (PSDB), com alegação de que por conta do período eleitoral não seria possível atender o pedido da categoria.

Segundo ela, Riedel também teria argumentado que já havia um entendimento acordado com a Fetems de que a incorporação só ocorrerá quando o Estado tiver teto financeiro que não fira a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Diante da negativa do governo de conceder incorporação do abono, os servidores administrativos da educação farão uma asssembleia na Fetems para deliberarem se entram em greve.