Em sessão na Assembleia, deputados se posicionam contra a descriminalização do aborto
“A mulher não tem o direito de matar uma vida”, argumentou Siufi (Foto: Divulgação/Victor Chileno/ALMS)

Logo após o ciclo de audiências públicas realizadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para julgar a ação que pede a descriminalização do no Brasil, deputados estaduais de Mato Grosso do Sul se posicionaram contrários à legalização do aborto até 12ª semana de gestação.

“Existem métodos contraceptivos. A mulher não tem o direito de matar uma vida. Não há diferença entre matar um feto com 12 semanas e assassinar uma pessoa com 80 anos. É crime do mesmo jeito”, afirmou o deputado Paulo Siufi (MDB).

Para o emedebista, quem deve legislar sobre o tema não é o Supremo, mas sim o Congresso Nacional, que, segundo ele, ‘possui a representatividade da população'.

“É uma incoerência aceitar uma bactéria ser considerada vida em Marte e um feto no ventre da mãe ainda não é uma vida. Somos as vozes desses inocentes e não vamos aceitar a legalização do aborto”, declarou Herculano Borges (SD).

O líder do governo na Assembleia, Rinaldo Modesto (PSDB), lembrou que Mato Grosso do Sul já possui uma lei que criou a ‘Semana de Prevenção ao Aborto', cujo objetivo, disse o tucano, “é informar sobre os métodos de contracepção e os danos do aborto à saúde da mulher. A orientação é essencial para que as mulheres não sofram consequências”.