Em SP, prefeito alvo de atentado em MS ainda analisa se volta ao cargo
Prefeito Dirceu foi alvo de tiros no dia 14 de junho
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Prestes a completar um mês fora da prefeitura de Paranhos, o prefeito licenciado Dirceu Bettoni (PSDB) ainda analisa se retornará ao cargo. Dirceu foi vítima de atentado no dia 14 de junho e permaneceu na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) até a semana passada.
De acordo com o vice-prefeito, que hoje é quem comanda a cidade, Luciano Wagner Rodrigues (DEM), Dirceu já teve alta do hospital de Dourados e atualmente está em São Paulo, onde faz fisioterapia.
“Ele está bem, fora de perigo. Foi para São Paulo fazer procedimentos para melhorar o braço”, disse o vice. Em relação à volta de Dirceu ao cargo, Luciano afirma que o prefeito ainda está analisando a situação, mas “acho que ele vai voltar”, afirma.
O prefeito licenciado chegou a cogitar renunciar ao cargo depois de ser ferido a tiros no atentado. Uma testemunha do crime foi executada depois de prestar depoimento na delegacia da cidade.
Secretário de Governo, Audinar Dias disse ao Jornal Midiamax que o atestado médico de Dirceu vence no próximo dia 14, quando o atentado completa um mês. Ainda não se sabe se a licença médica do prefeito será prorrogada.
Sobre o andamento dos trabalhos no município, o prefeito em exercício afirmou que tudo está correndo bem. “Estamos dando continuidade em todos os programas que Dirceu tinha estabelecido, honrando todos os compromissos”.
O caso
Dirceu Bettoni foi alvo da ação de pistoleiros na noite do dia 14 de junho, quando chegava em sua residência. No domingo seguinte ao atentado (17), uma testemunha, que também teria participação na tentativa de assassinato contra o prefeito, foi morta a tiros no meio da rua, logo após deixar a delegacia de Paranhos.
A venda de uma fazenda no Paraguai que não teria sido paga é a principal linha de investigação da polícia para a motivação para o crime. Dirceu teria vendido a propriedade e o comprador não teria efetuado o pagamento.
O prefeito, então, teria entrado na Justiça paraguaia contra o comprador, o que fez com que seus bens fossem bloqueados.
O inquérito sobre o caso foi encerrado e a polícia aguarda posicionamento do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), se apresenta denúncia contra os suspeitos. O atirador Gabriel Queiroz, 26 anos, confessou em depoimento que foi contratado para matar Bettoni. A investigação apontou de que a mulher dele também teve participação no crime.
Gabriel contou que receberia R$ 20 mil, destes, R$ 5 mil foram pagos antecipados e o restante seria entregue apenas depois que o trabalho estivesse concluído.
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