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Política

‘Ele é inocente’: defesa de Giroto descarta delação premiada

  O ex-secretário de obras e ex-deputado federal, Edson Giroto, voltou ontem, terça-feira (8), para a prisão, por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal), sob acusação de diversos crimes, como lavagem de dinheiro, corrupção, fraude em licitação, associação criminosa e peculato, o que ele nega e rechaça eventual colaboração com a Justiça. Uma das advogadas […]
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O ex-secretário de obras e ex-deputado federal, , voltou ontem, terça-feira (8), para a prisão, por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal), sob acusação de diversos crimes, como lavagem de dinheiro, corrupção, fraude em licitação, associação criminosa e peculato, o que ele nega e rechaça eventual colaboração com a Justiça.

Uma das advogadas de Giroto no caso, Kênia Fontoura, negou que o cliente possa fazer um acordo de delação premiada, no âmbito da Operação Lama Asfáltica.

“Não existe essa hipótese. Ele é inocente de todas as acusações”, afirmou a advogada na manhã desta quarta-feira (9) ao Jornal Midiamax.

Apesar dos rumores, a força da tarefa da Lama Asfáltica ainda não anunciou nenhum acordo de delação premiada com os investigados.

Giroto é apontado nas investigações como um dos cabeças de uma organização criminosa que desviou recursos públicos durante o governo de André Puccinelli (MDB), entre os anos de 2007 a 2014.

Eleito deputado federal em 2010, Giroto em 2012 para reassumir a secretaria estadual de obras, justamente quando a gesta Puccinelli havia acertado um empréstimo bilionário junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para investir em projetos de infraestrutura e logística, sob a coordenação de Edson Giroto.

Para a PF, o ex-secretário possui ‘forte ligação’ com o empresário João Amorim, também preso novamente ontem. Ambos teria superfaturado obras de infraestrutura, como pavimentação de rodovias estaduais, e corrompido servidores da Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos) para assinar laudos que favoreceriam o pagamento de recursos públicos à organização.

Além de direcionamento de licitações para construtoras ligadas ao empreiteiro, um dos relatórios da Polícia afirma que Giroto ‘obrigou a Egelte (vencedora da licitação para construir o Aquário do Pantanal) a entregar a obra do Aquário do Pantanal à empresa Proteco (de João Amorim)’, e ainda ‘viajou diversas vezes no avião de João Amorim, ao que tudo indica configurando verdadeiras vantagens indevidas obtidas em troca dos desvios de recursos públicos para a Proteco’.

Prisão

Além de Giroto e Amorim, também voltaram para cadeia o cunhado do ex-deputado, Flavio Henrique Garcia Schrocchio, e o ex-fiscal da Agesul, Wilson Roberto Mariano, o Beto Mariano.

Voltam a cumprir prisão domiciliar a esposa de Giroto, Rachel Giroto, a sócia e a filha de Amorim, Elza Cristina Araújo dos Santos e Ana Paula Amorim Dolzan, e a filha de Beto Mariano, Mariane Mariano de Oliveira.

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