Ao todo, 11 pessoas foram presas nas eleições em Mato Grosso do Sul neste segundo turno das eleições deste domingo (28), segundo dados da coletiva do presidente do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral), desembargador João Maria Lós.

A maior parte deles, cinco, foram por fazerem selfie na urna, o que é proibido. Outros quatro eleitores foram detidos por embriaguez. Uma mesária também foi presa a pedido de um juiz eleitoral porque teria aproveitado a saída do almoço para pegar o atestado de comparecimento e não retornou ao trabalho.

O último foi preso por queimar uma urna eletrônica, um crime eleitoral considerado gravíssimo, segundo Lós. “O chip dessa urna conseguiu ser recuperado, então os dados não foram perdidos e os votos foram recuperados”.

Segurança das urnas

O desembargador afirmou que não houve nenhum grave problema com as urnas nesse segundo turno no Estado. “Não tivemos filas e as pessoas aprenderam que é preciso esperar a foto do candidato para, então, conformar o voto. Não teve denúncia de fraude. As urnas são seguras”, informou.

Das 97 urnas que apresentaram problemas, 47 foram levadas para ajustes, sendo 10 em Campo Grande. As 50 restantes foram substituídas, sendo 20 na Capital. Ainda segundo o TRE-MS, este número corresponde a 0,76% do total de urnas (6533 urnas).

Os problemas relatados foram visor e leitura biométrica do terminal do eleitor, desligamento e erros de hardware.