Durante reunião do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) nesta terça-feira (29), a procuradora-geral da República, , destacou que a extrapolou a crise de abastecimento e já ‘já atinge direitos fundamentais no país'.

“É certo que há o direito à greve que há o direito ao protesto e à reivindicação, mas também há uma responsabilidade de um abuso da situação, que possa resultar em prejuízo a indivíduos, ao público e à sociedade, notadamente na área de serviços públicos e de utilidade pública”, frisou a procuradora.

Dodge revelou que, durante o encontro, que o MPF (Ministério Público Federal) vai criar um comitê de acompanhamento da crise causada pela greve dos caminhoneiros.

Ela destacou que o Ministério Público não ‘fechou as portas', que mantém os serviços regulares, e que o está atento a eventuais abusos decorrentes da paralisação dos caminhoneiros.

De acordo com informações da Agência Brasil, a procuradora não adiantou eventuais providências tomadas pelo MPF, mas adiantou que a prioridade de atuação do parquet é a identificação de cargas de materiais hospitalares, e a orientação às forças de segurança para que façam a escolta desses carregamentos até o destino.

Raquel Dodge também cobrou que o Ministério Público aja para garantir o cumprimento da decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, de desbloqueio de vias sob pena de multas de R$ 100 por hora diante de desobediência.