No último dia 7 de outubro, mais de 1,47 milhão de eleitores no Estado, entre os 1,87 milhão aptos a votar, foram às urnas escolher seus novos representantes. A disputa ao Governo de Mato Grosso do Sul foi acirrada e os candidatos Odilon de Oliveira (PDT) e Reinaldo Azambuja (PSDB), atual mandatário do Parque dos Poderes, seguem na eleitoral no 2° turno.

Na primeira votação, Reinaldo abriu vantagem e conquistou 576.993 mil votos válidos, 44,61% do total, enquanto Odilon conquistou 408.969 votos, 31,62%, conforme relatório do (Tribunal Regional Eleitoral), emitido tempos após o término da apuração.

Faltando pouco menos de duas semanas para a população conhecer seu novo chefe do Executivo Estadual, o tucano e o pedetista tentam estreitar laços com seus adversários no primeiro turno e, também, angariar votos de quem preferiu se abster na escolha.

O percentual de abstenção para o cargo atingiu 21,22% do total de votos, aproximadamente 398 mil votos, quase o dobro da diferença entre Reinaldo e Odilon no primeiro turno. Votos brancos e nulos, em eventual votação apertada, também podem ser decisivos.

No primeiro turno, 4,65% dos eleitores votaram em branco e 7,88% nulo. Em números, o percentual atinge mais de 185 mil votos, valor também menor que a diferença de votos entre o tucano e o pedetista.

Além destes, Reinaldo e Odilon ainda podem tentar atingir o eleitorado que depositou o voto em outros candidatos. Terceiro colocado, Junior Mochi (MDB) conquistou pouco mais de 150 mil votos, 11,66% do total. Na última quarta-feira (17), o emedebista anunciou apoio a Odilon.

Quarto colocado, o petista Humberto Amaducci conseguiu pouco mais de 132 mil votos, 10,26% do total. Até o momento, ele não anunciou apoio a nenhum dos dois candidatos. Marcelo Bluma (PV) também não. Ele teve pouco mais de 16,5 mil votos, 1,28% do total. Na lanterna, mas não menos importante, João Alfredo (PSOL) teve pouco mais de 8 mil votos.