Debate sobre autismo faz vereadores quererem mapeamento de portadores da síndrome
Vereadores e autoridades realizaram audiência pública nesta terça. (Foto: Izaias Medeiros)

Em audiência pública na noite desta terça-feira (30), na Câmara Municipal, os vereadores de acordaram que existe uma necessidade de mapeamento e cadastro dos portadores da síndrome de e a inclusão das políticas públicas referente às pessoas com Transtornos de Espectro Autista.

Os parlamentares e as autoridades entendem que precisa maximizar as políticas e individualizar o tratamento na cidade. O vereador (PSD) foi um dos organizadores do debate.

“Na política pública, trabalhamos com indicadores e perfis. Essa audiência tem o objetivo proporcionar esse estudo, para, assim, começarmos a discutir políticas públicas de maneira efetiva. É isso que Campo Grande tenta desenvolver”, explicou o vereador.

Uma série de temas foram debatidos e elencando os principais, as políticas de inclusão dos autistas, justificação dos diagnósticos e tratamentos e garantir qualidade de vida para as pessoas que tem o TEA (Transtorno do Espectro Autista).

O prefeito não pôde acompanhar a audiência e em seu lugar foi a vice-prefeita Adriane Lopes e afirmou que todas as frentes – Poder Público, Câmara estão dispostos a trabalhar na inclusão dos portadores da síndrome.

Na audiência estavam presentes a diretora da AMA (Associação de Amigos Autistas), Mara Rubia Gamon, a defensora pública, Eni Maria Diniz e a coordenadora de Políticas para Educação Especial da SED (Secretaria de Estado de Educação), Adriana Marques.

A Câmara de Vereadores aprovou no ano passado, a Lei 5.863/17, que institui no âmbito do Município de Campo Grande, Política Pública para Garantia, Proteção e Ampliação dos Direitos das Pessoas com Autismo.

Autismo

O autismo nada mais é que um transtorno de desenvolvimento grave que afeta o sistema nervoso e prejudica a capacidade de se comunicar e interagir com as pessoas. A doença não tem cura, mas há tratamento pode ajudar a amenizar a síndrome.