Presidente estadual do PDT, o deputado federal fez um balanço da caminhada do partido nessas eleições e revelou que não considerou acertada a decisão do juiz federal aposentado Odilon de Oliveira de substituir o ex-conselheiro do TCE-MS, João Leite Schmidt, por seu filho, vereador Odilon Jr (PDT) na coordenação de campanha ao Governo.

A ausência de correligionários no Debate Midiamax chamou a atenção para os de no partido.

Ele atribuiu os deslizes do partido na campanha, poucos na sua avaliação, a “falta de maturidade e experiência das pessoas”. A saída Schimidt, para Dagoberto, foi, talvez, o maior erro do partido durante a campanha, por conta de sua vasta experiência política, justamente o que faltaria a Odilon, que possui pouco menos de 1 ano de vida política.

“Acho que isso tenha sido um erro, talvez o maior erro da campanha, porque até pela experiência dele. Achei até desnecessário, mas por um lado Schmidt continuou ajudando, dando opinião, com o papel de conselheiro, o que ele sempre quis ser, ele nunca pediu para ser coordenador de campanha, mas acho que não atrapalhou tanto porque ele não saiu da função”, diz.

Indiferenças de lado, Dagoberto revelou, ainda que acredita ser Odilon um nome forte na disputa pelo comando executivo de . O prefeito Marquinhos Trad (PSD) defendeu, no domingo (28) enquanto votava, a continuidade de seu mandato, cujos “resultados apareceriam ao final do 3 ano”.

Subestimado e mais experiente

Subestimado pelos adversários, no início da pré-campanha, devido a inexperiência política, Odilon conseguiu surpreender e chegar ao 2° turno e agora, conforme Dagoberto, possui um potencial eleitoral e um acerta bagagem para disputar outros cargos eletivos, motivo pelo qual o partido já mira seus próximos passos.

“Superou as expectativas. Agora teríamos uma condição muito diferente, porque as pessoas perceberam que ele tem potencial eleitoral e que será muito mais fácil agregar aliados”, considera.

Além de ‘inaugurar’ a vida política de Odilon, Dagoberto avalia que a candidatura do juiz federal aposentado contribuiu para consolidar o partido em Mato Grosso do Sul. “Para o partido foi muito bom, consolidou o PDT aqui no estado, acho que ele está preparado para, agora, enfrentar novos desafios”, pontua.

“Ninguém acreditava na campanha dele, ele não tinha experiência nenhuma, ninguém sabia o potencial eleitoral, ele tinha muita dificuldade para debater, porque ele não tem a malícia da política, então ele foi aprendendo com o tempo, melhorando a performance, e hoje ele é um candidato competitivo, as pessoas hoje acreditam que em qualquer hipótese ele vai ter bons resultados, acho ele um candidato muito forte para Campo Grande, muito forte”.