O atual governador () e o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PDT) largaram na frente no 1° turno e já estão articulando como serão os próximos passos decisivos na campanha, com desfecho no dia 28 de outubro, quando Mato Grosso do Sul conhecerá seus mandatários pelos próximos quatro anos.

Azambuja ficou na primeira colocação com 576.993 mil votos válidos enquanto Odilon de Oliveira conquistou 408.969 votos. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ao todo, 1.876.929 milhão de eleitores foram às urnas. A abstenção ficou em 21,22%, os votos brancos somaram 4,65% e os nulos 7,88%.

Junior Mochi (MDB), Humberto Amaducci (PT), Marcelo Bluma (PV) e João Alfredo (PSOL) foram deixados para trás, mas seus votos podem ser decisivos numa eventual disputa relativamente equilibrada.

Com 11,61% dos votos, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa Junior Mochi reúne-se com aliados na sede do MDB, em às 17h, para fazer um balanço da corrida eleitoral e iniciar as discussões sobre apoio ao tucano ou ao pedetista.

O petista Humberto Amaducci alcançou 10,26% dos votos e também pode ser decisivo no . Ele acompanhou a votação em Mundo Novo, município que já comandou por dois mandatos, e segue para a Capital, onde reúne-se com a base às 15h, na sede do partido.

Marcelo Bluma, que obteve 1,28% dos votos, fez um balanço da campanha com aliados na manhã desta segunda-feira (8). A decisão sobre eventual apoio a um dos dois candidatos será tomada de forma democrática, na tarde de terça-feira (9), depois que as lideranças do PV, Rede e PCdoB tomarem uma posição.

Último colocado, com menos de 1% dos votos, o pesolista João Alfredo também vai consultar a executiva estadual, entre sábado (13) e domingo (14), antes de tomar uma decisão. Até lá, o quadro segue indefinido, abrindo espaço para tratativas e negociações, que podem ampliar a margem de votos de Azambuja e Odilon pelo Estado.