Dando seguimento a rodada de entrevistas promovida pelo Jornal Midiamax com os candidatos ao Senado, César Nicolatti (PTC) contou um pouco de sua trajetória como médico e professor universitário, do papel de um senador da República no Congresso, de suas prioridades e, é claro, não fugiu de temas polêmicos. Confira os melhores momentos.
Nicolatti destacou o papel regulador e fiscalizador de um senador da república. Por ser médico, o candidato colocou as áreas da saúde, educação e economia como prioridades em um eventual mandato.
Ele também destacou a geografia de Mato Grosso do Sul, afirmando que por estar no ‘coração do Mercosul’, o Estado precisa garantir maior segurança jurídica para produzir o que considerou de ‘nossa maior riqueza’, o agronegócio.
Com a absolvição do ex-senador e companheiro de partido, Delcídio Amaral, que perdeu o mandato por supostamente tentar impedir o avanço de investigações da Lava Jato, o nome dele passou novamente a figurar entre os possíveis concorrentes a uma das duas vagas ao Senado.
Mesmo com a possibilidade de o partido eventualmente trocar Nicolatti por Delcídio, caso o último consiga reverter sua inelegibilidade na Justiça Eleitoral, o médico afirmou que a prioridade segue sendo a melhor posição para o partido no Congresso, mas afirmou que sua candidatura for aprovada pelos pares depois de muita ‘conversa’, mas admitiu que a hipótese pode se tornar palpável.
“Se houver alguma necessidade de ajuste, esse ajuste só vai ser feito com conversa no partido, considerando o que é melhor para o partido e também por Mato Grosso do Sul. O horizonte tem sol e chuva de um dia para o outro”, lembrou.
Nicolatti também se diz a favor do porte de armas, mas desde que o interessado passe por uma rigorosa avaliação. Ele comparou o porte a carteira de motorista e disse que desarmar a população pode gerar aumento da criminalidade.
O candidato também se diz contrário ao que chamou de “doutrinação de crianças”, e disse que todos podem “escolher o que quiserem ser”, desde que tenham maturidade para tanto. O médico também é contrário a descriminalização das drogas por entender que a sociedade já “tem problemas demais com as drogas lícitas”.
Ele também defende que os impostos travam o crescimento do empreendedorismo, o sistema tributário brasileiro é confuso e que a população precisa de justiça fiscal. Ele é contrário ao aborto por considerar um atentado “contra a vida de alguém que ainda não nasceu”, mas é a favor de uma reforma da previdência e, também, de reforma política e redução da maioridade penal.