A campanha eleitoral pelo Governo de Mato Grosso do Sul custou ao menos R$ 5,7 milhões aos dois candidatos que se enfrentaram no 2° turno. O dado consta na prestação parcial de contas de (PSDB) e Odilon de Oliveira (PDT), divulgadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A tendência é que os números ainda aumentem já que ambos têm mais 20 dias para entregar relatório de arrecadação e despesa de campanha.

Reeleito com 52,35%, o tucano Reinaldo Azambuja gastou, conforme a prestação de contas, quase o dobro que a campanha do juiz federal aposentado, que conquistou a confiança de 47,65% do eleitorado sul-mato-grossense.

Enquanto a campanha tucana arrecadou, conforme o relatório, R$ 3.540.064,00, com gasto na ordem de R$ 3.893.532,93, a pedetista recebeu R$ 2.058.976,00 em recursos e aplicou R$1.870.254,66 na campanha.

A maior arrecadação de Reinaldo na campanha veio da direção nacional do PSDB, que repassou R$ 2,5 milhões ao tucano. Seu filho, o advogado Rodrigo Souza e Silva, também contribuiu com R$ 100 mil. Odilon de Oliveira recebeu R$ 2 milhões da direção nacional do PDT e tirou do bolso R$ 3 mil para enfrentar o tucano nas urnas.

Ainda conforme a prestação de contas, do total gasto com a campanha à reeleição, o chefe do Executivo Estadual já havia quitado, até o dia 15 de outubro, R$2.428.198,07. Odilon, por outro lado, saldado R$1.476.503,02 das dívidas de campanha.

Entre os gastos listados ao TSE pela campanha de Reinaldo, estão, até o momento, R$ 803 mil com atividades de militância, R$ 650 mil com produção de programas de rádio e televisão, R$ 342 mil com material impresso, R$ 299 mil com cessão ou locação e veículos, além de R$ 280 mil com serviços próprios prestados por terceiros, dentre outros gastos.

Odilon, por outro lado, gastou, até a última atualização do TSE, R$ 574 mil com serviços prestados por terceiros, R$ 410 mil com produção de programas de rádio e televisão, R$ 376 mil com adesivos e R$ 150 mil com publicidade por material impresso, dentre outros gastos.