Após romper com Odilon, Pedro Chaves diz que vai fechar apoio a Azambuja
Senador Pedro Chaves em entrevista durante desfile de 7 de Setembro em Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)

O senador Pedro Chaves (PRB) diz que deve fechar nos próximos dias seu apoio ao governador () na tentativa de se manter no comando do Parque dos Poderes. Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, porém, a parceria já estaria selada, faltando apenas alinhar como o congressista vai participar da campanha tucana.

Ex-candidato à reeleição, Chaves abandonou a corrida eleitoral por discordar de termos da aliança do seu partido com o PDT, legenda que tem Odilon de Oliveira como candidato ao Governo do Estado.

Após o anúncio da desistência, Reinaldo não poupou elogios ao congressista e disse que contava seu apoio e do partido no pleito de outubro. No entanto, o PRB segue na coligação “Esperança e Mudança” ao lado do PDT e .

Nesta sexta-feira (7), chegou a vez de Pedro Chaves retribuir a cortesia tucana e dizer que um acordo está próximo.

“Eu estou fora da disputa, mas na verdade tenho que me atrelar a alguns dos candidatos. O Reinaldo é um bom nome, fez um bom trabalho e eu não teria nenhuma dificuldade em dizer que eu apoio a candidatura dele”, declarou Pedro Chaves ao Jornal Midiamax, pouco antes do desfile em comemoração ao Dia da Independência, em campo Grande.

“Nós estamos conversando. Está bem adiantada a conversa. Essa semana eu acho que a gente fecha o apoio”, conclui.

Rompimento

Mesmo com candidatura registrada na Justiça Eleitoral, Pedro Chaves anunciou sua desistência no dia 15 de agosto, véspera do início oficial da campanha nas ruas. O senador iria disputar a reeleição na coligação com o Podemos e o PDT, do candidato ao Governo do Estado Odilon de Oliveira.

Em nota, Pedro Chaves divulgou oficialmente que chegou a essa conclusão após conversar com a família e assessores e destaca que, mesmo não concorrendo a um cargo eletivo, estaria empenhado na defesa da democracia e na construção de um Estado melhor.

Em mensagem à diretoria do PRB, entretanto, os motivos elencados seriam a insatisfação de Chaves por não ter sido candidato único ao Senado pela coligação. Ele teria como companheiro Humberto Figueiró, do Podemos, primeiro partido a fechar com o PDT.

Em seguida, Odilon reagiu pesadamente à desistência, sem citar nominalmente, sugeriu que Chaves estava sendo covarde. O que estremeceu a relação entre ambos.

“Continuo no PRB. Respeito ele [Odilon] como candidato e temos nossas relações republicanas e acho que aquele momento foi um momento infeliz dele. Não conversamos mais [desde então]”, relatou Chaves nesta sexta.