Poucas horas após o senador Pedro Chaves (PRB) declinar da candidatura à reeleição, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) não poupou elogios ao congressista e disse ainda contar com seu apoio e do partido no pleito de outubro. Antes de ‘fechar’ coligação com o PDT, do juiz federal Odilon de Oliveira, o PRB negociava apoio à reeleição do tucano.

“Já tínhamos tratativas anteriores [com o PRB] e agora estarão mais intensas para tentar trazer o senador e o partido para a coligação”, declarou Azambuja, após evento na Governadoria.

O PRB havia desistido de apoiar o tucano, alegando que a coligação não poderia proporcionar um bom cenário para a reeleição de Chaves, o que foi achado na coligação com o PDT. O anúncio da desistência pegou de surpresa tanto a direção do PRB quanto Odilon.

Mesmo com a baixa e apesar do desejo de Reinaldo, o presidente estadual do PRB e candidato à Câmara Federal, Wilton Acosta descartou desfazer o acordo com o PDT e corre contra o tempo para preencher a vaga deixada por Chaves.

Com mais 10 dias para decidir quem será o substituto de Pedro Chaves, o partido estuda os nomes do vereador Gilmar da Cruz, que já era 1º suplente de Chaves, e o coronel Isaias Bitencourt, ex-chefe da Defesa Civil estadual para a vaga.

O comunicado de Chaves foi um ‘baque’ para o PRB. “Não há dúvida de que o partido sai prejudicado, ainda estamos analisando o impacto da desistência, mas é lamentável”, disse. Em nota, o senador disse que a decisão do partido em lançar um segundo nome para a disputa ao Senado foi o que motivou sua saída do cenário político. “Ainda aguardamos a justificativa dele”, disse Wilton.