A Prefeitura de conseguiu a liberação de recursos para a continuidade de obras junto a Caixa Econômica Federal. O recurso, de R$ 11,5 milhões oriundos do Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento), será utilizado para a construção de duas quadras poliesportivas e continuidade das obras do , na Capital.

A liberação do recurso ocorreu durante reunião do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), com o presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson de Souza, na tarde da terça-feira (5), em Brasília, após encontro do ministro com o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), na última sexta-feira (1º).

Segundo Trad, dos R$ 11,5 milhões, R$ 6 milhões serão investidos na continuidade das obras do Centro de Belas Artes, obra que há dez anos segue incompleta. O restante do recurso deverá ser empregado na construção de dois centros poliesportivos nos bairros Parque do Sol e Noroeste.

De acordo com o ministro, o próximo passo é a assinatura dos contratos, que deverá ocorrer ainda neste mês.

Belas Artes

Localizado na Avenida Ernesto Geisel, no bairro Cabreúva, o prédio onde será, de acordo com a atual gestão, o Centro Municipal de Belas Artes, é uma espécie de “elefante branco” herdado de gestões antigas. Com estrutura inicial pensada para a construção de uma rodoviária, as instalações seguem abandonadas desde 1993, ainda pelas mãos do ex-governador Pedro Pedrossian.

De lá pra cá, a obra seguiu interrompida até  2012, quando o então governador André Puccinelli (MDB) transferida a responsabilidade do prédio para a Prefeitura por meio de um Termo (TAC), que modificou o projeto de terminal de ônibus para o então Centro de Belas Artes.

Após reunião, Caixa garante R$ 11 milhões para Belas Artes e quadras poliesportivas
(Foto: Arquivo Midiamax)

Naquele ano, a prefeitura contratou a empresa Mark Construções, ao custo de R$ 6.649.730,08, com o prazo de entrega previsto em um ano. A parceria não deu certo e no ano seguinte a empresa abandonou a obra.

A expectativa da Prefeitura, portanto, é que os R$ 6 milhões possibilitem avanço de 10% no projeto, de forma a evitar que o município tenha que devolver R$ 20 milhões em recursos já aportados.

“Mas ao concluirmos esses 10%, os outros 90% terão peso de ouro. Daí conseguiremos atrair muitas empresas, para parceria público-privado, que possibilitem a conclusão da obra”, destacou o prefeito na sexta-feira.