O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi (MDB) suspendeu a sessão na manhã desta terça-feira (3) por 15 minutos, para que os parlamentares pudessem conversar com diretoria da (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS) sobre as reivindicações da categoria.

A Fetems reivindica que seja encaminhado o projeto de lei que garante a incorporação de R$ 200 de abono salarial ao salário base, parcelado entre outubro e maio até o ano que vem. A categoria pede que o projeto seja encaminhado pelo Executivo e votado em regime de urgência antes do período permitido pela Legislação Eleitoral, ou seja, até dia 7 de julho.

O deputado Pedro Kemp (PT) disse que havia um acordo do governo em fazer essa readequação para os servidores administrativos da educação. “Embora não haja nada concreto, havia uma promessa, mas nós como deputados também entendemos que o governo não pode extrapolar a Lei de Responsabilidade Fiscal, então vamos sentar e conversar para tentar intermediar a situação”, afirmou.

Na tribuna, o deputado estadual Paulo Siufi (MDB) também disse que concorda com manifestação, e acredita que “se o governo assinou tem que cumprir, se não não tivesse assinado”. Ao se posicionar a favor da categoria, Siufi foi ovacionado pelos administrativos.

A questão do limite prudencial foi relembrada pelo deputado Barbosinha (DEM). Segundo o parlamentar, quando foi feita a readequação dos servidores administrativos da Educação, já estava previsto que teriam que ser analisadas as condições financeiras do Estado em caso de reajuste. “E no momento não é possível, então não é uma questão de querer, é uma questão de não poder. Fazer é lógico que o Estado gostaria de fazer”, disse

Após a suspensão da sessão legislativa, todos os deputados e a diretoria da Fetems se reuniram na Sala da Presidência da Assembleia Legislativa. Apesar da suspensão de 15 minutos, não há previsão para fim da reunião.