A defesa do ex-governador e pré-candidato do MDB ao governo, André Puccinelli (MDB), de seu filho, André Puccinelli Júnior, e do advogado João Paulo Calves, deixaram a sede da superintendência da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (20) alegando que o MPF (Ministério Público Federal) não apresentou fatos novos que motivassem as prisões.
“Já estamos trabalhando na defesa para tirar João Paulo da cadeira. Não há nenhum fato novo e nenhum fato consistente para levar meu cliente à prisão. Estamos adotando medidas urgentes para tirá-lo de lá o mais rápido possível”, declarou o advogado André Borges, que defende Calves.
O advogado da família Puccinelli, Renê Siufi, também declarou que não há fatos novos, e que alguns dos fatos apontados no relatório que levou pai e filho à prisão já foram esclarecidos à Justiça. “São os mesmos fatos requentados”, frisou.
Críticas
André Borges criticou a inclusão de sua relação profissional com Calves e o Instituto Ícones do Direito, no relatório do MPF.
“Sou advogado do Instituto Ícone e dos sócios do Intstutuo. Tenho contato de prestacao de serviço, emiti nosta fiscal e recebi meus honorários. Não tem absolutamente nada de irregular. É um absurdo quererem criminalizar a advocacia e isso nós vamos combater com toda força no Judiciário”.
Siufi voltou a declarar que a prisão do ex-governador, às vésperas da convenção regional do MDB que iria oficializar seu nome na disputa pelo governo, lhe causou ‘estranheza’.
“Eu acho estranho, mas não vou fazer juízo de valor. É estranho”, finalizou.