Com reportagem de Evelin Cáceres
Advogado de Zé Teixeira diz que 'estranha' prisão durante campanha eleitoral
“Nos estranha muito é fazer uma prisão às vésperas da eleição”, disse Carlos Marques

Preso por agentes da Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (12), o deputado estadual e 1º secretário da Assembleia Legislativa, (DEM), emitiu notas fiscais para a JBS que somaram cerca de R$ 1,6 milhão.

“O processo está sob sigilo, não sabemos ainda do que se trata, só que tem a ver com aquelas notas fiscais antigas da JBS. O que nos estranha muito é fazer uma prisão às vésperas da eleição”, afirmou o advogado do parlamentar, Carlos Marques.

Marques esteve no começo da manhã de hoje na superintendência regional da PF, para onde Teixeira foi levado, e destacou que ainda vai analisar como proceder na defesa de seu cliente.

“É sempre assim. A justiça fica dois anos com o pedido e cumpre as vésperas da eleição, o que é terrível para todos. Após cumpridas as prisões, quebra-se o sigilo e aí a gente pode fazer a defesa”, disparou o advogado.

Operação

A Polícia Federal divulgou que aproximadamente 220 policiais federais cumprem 41 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de prisão temporária, no âmbito da , em , Aquidauana, Dourados, Maracaju, Guia Lopes de Laguna, e no município de Trairão, no Estado do Pará.

Além destes, também foram cumpridos outros três mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Estadual do Mato Grosso do Sul, pedidos pelo MP-MS (Ministério Público Estadual), de ações, que segundo a PF, têm o mesmo objeto ligado aos fatos investigados em âmbito federal.

A Operação tem o objetivo de combater um esquema de pagamento de propina a representantes da cúpula do Poder Executivo Estadual