Professores também poderão aderir, após nova assembleia

Os servidores administrativos da Rede Estadual de Ensino em Mato Grosso do Sul deliberaram nesta sexta-feira (6) pela greve da categoria. A assembleia, realizada na sede da (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), em , decidiu pelo início da paralização já a partir da próxima terça-feira (10).

A decisão em plenária ocorreu por unanimidade, amparada pela decisão de assembleias dos sindicatos de cada cidade do Estado, realizadas até ontem (5). Ao todo, 74 sindicatos participaram do pleito, e também concordou com a duração da paralização em até 20 dias – uma eventual prorrogação dependerá de nova assembleia, previamente convocada pela Fetems.

Administrativos da educação decidem por greve a partir de terça-feira

A categoria ainda deverá decidir por alguns encaminhamentos, como manifestação da categoria, na terça-feira (10), emf rente à governadoria, a fim de protocolar documento com as reivindicações dos trabalhadores.

Professores poderão aderir

Os trabalhadores também destacaram que esperam a adesão de professores à greve, o que deverá ocorrer somente após uma assembleia restrita aos educadores. “Quando os professores e a comunidade escolar perceberem que em três dias uma escola vai ficar um caos sem o trabalho dos administrativos, eles vão entender a importância do nosso trabalho. Nossa expectativa é que possam aderir a greve”, comentou uma das delegadas. A possibilidade de adesão de professores foi sustentada por educadores presentes à assembleia.

Dentre as principais reivindicações da categoria, estão a incorporação do abono para fins de comprovação de renda já em 2018, realização contínua de concursos públicos e a reestruturação dea categoria, por meio de aprovação de lei que institua plano de cargos e de carreiras para servidores administrativos da rede estadual.

Vale lembrar que na sessão de quarta-feira (4) na Assembleia Legislativa, projeto de autoria do Executivo aprovou reajuste de 3,04% aos servidores estaduais. Na ocasião, sindicatos e trabalhadores pressionaram para que deputados incluíssem emenda no projeto, prevendo exatamente a incorporação do abono já em 2018 e sem condicionamento do limite prudencial.