Marun é contra, mas acredita na aprovação do fundo.

Questionado pelo jornalista Heródoto Barbeiro, da Record News, sobre a possibilidade de criação de um fundo de mais de R$ 4 bilhões do contribuinte para bancar as campanhas eleitorais, o vice-líder do PMDB na Câmara, deputado federal Carlos Marun (MS), afirmou ser contra, mas que acredita na aprovação do financiamento público na .

“Esse é um problema seríssimo. A democracia política tem que ter como ser financiada e se financiar. E esse financiamento ou é público ou privado. Nós acabamos com o financiamento privado praticamente quando se proibiu empresas de participar economicamente do processo eleitoral. Está se chegando a um ponto em que não tem outra opção. Eu, particularmente, sou favorável a volta do financiamento empresarial, com regras claras, limites rígidos e com punições rígidas para quem violar”, afirmou o parlamentar.

 “Entende a maioria do parlamento que não existe ambiente hoje para essa volta [do financiamento privado], já que muitos entendem que essa contribuição empresarial que é o início e o motivo de toda essa corrupção. Eu entendo que não, eu entendo que se a lei é cumprida, tudo vai bem”, acrescentou.

A senadora (PMDB-MS), em entrevista ao site do Senado, também criticou a proposta de financiamento público. Ela disse que acha difícil convencer o contribuinte a gastar dinheiro público para financiar campanhas eleitorais em um momento em que faltam remédios nos postos de saúde. 

Para que possa valer para as eleições de 2018, a reforma eleitoral precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado até o final de setembro deste ano.