Pular para o conteúdo
Política

Veja o que disseram parlamentares após decisão do STF sobre aval do Congresso

Parlamentares reagiram à decisão do STF
Arquivo -

Parlamentares reagiram à decisão do STF

Parlamentares reagiram à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, nesta quarta-feira (11), decidiu que a palavra final sobre a aplicação de medidas cautelares a deputados e senadores (como afastamento do mandato ou recolhimento noturno) deve ser do Congresso.Veja o que disseram parlamentares após decisão do STF sobre aval do Congresso

Essa posição poderá beneficiar, por exemplo, o senador (PSDB-MG). No fim de setembro, a Primeira Turma do STF – composta por 5 dos 11 ministros – determinou o afastamento de Aécio do mandato.

Veja abaixo o que disseram parlamentares sobre a decisão do Supremo:

Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), presidente em exercício do Senado: “O Senado respeita o STF e cumprirá sua decisão. O importante é manter o diálogo institucional e preservar o bem maior que é a democracia. E esse bem é escriturado pela Constituição.”,

Efraim Filho (DEM-PB), líder do DEM na Câmara: “Eu acredito que, do ponto de vista institucional, foi muito importante para arrefecer o sentimento de crise e gerar estabilidade que é bem-vinda ao país e fazer valer o princípio da Constituição de que os poderes são independentes, porém harmoniosos.”

Humberto Costa (PT-PE), líder do PT no Senado: “Eu acho que foi uma decisão muito boa, muito sensata e que restabeleceu um relacionamento harmônico entre os poderes. Eu acho que foi muito importante o fato de que o Supremo fez um gesto de marcar uma data [para o julgamento] e o Senado fez um gesto de aguardar a decisão. E, agora, o Supremo restabelece o respeito à Constituição e a bola está com o Senado.”

Luciana Santos (PCdoB-PE), deputada e presidente nacional do PCdoB: “Eu acho que essa decisão é um respeito à Constituição brasileira, mais do que justa. Assim como o parlamento, o Supremo tem que respeitar o equilíbrio entre os poderes. A democracia está baseada exatamente nisso, no respeito ao devido processo legal e na legislação. Isso não tem nada a ver com impunidade. Isso tem a ver com nenhum poder extrapolar o espaço do outro.”

Paulo Bauer (PSDB-SC), líder do PSDB no Senado: “Eu diria que recebi com um pouco de cautela e estranheza porque a votação no plenário do supremo se mostrou completamente dividida, 5 a 5, a presidente desempatou de acordo com a opinião dela. Acho que essa decisão não está prevista na Constituição. Não está prevista na Constituição a aplicação de penas alternativas a parlamentares. No momento em que o tribunal diz que ele pode aplicar as penalidades e o Congresso tem que se manifestar a respeito… Eu fico imaginando que daqui a pouco, estou fazendo uma figuração, o Congresso vai estar votando para ver se a carteira de um deputado apreendida vai ser objeto de votação no plenário.”

Raimundo Lira (PMDB-PB), líder do PMDB no Senado: “Eu achei que a decisão do Supremo foi correta na medida em que, pela Constituição, as casas legislativas precisam autorizar ou não a manutenção da prisão de um parlamentar. Então, se a Constituição preconiza isso, foi lógica a decisão do Supremo na medida em que, se pode mais, pode menos. Ou seja, a medida cautelar baseada no Código de Processo Penal, é uma lei subordinada à Constituição brasileira, então, do ponto de vista jurídico, a decisão do Supremo foi correta. Aí, vai ser a responsabilidade da Câmara e do Senado. O julgamento passa a ser feito nesses casos pela opinião pública. Se o Senado ou a Câmara tomar uma decisão equivocada, vai ter consequências perante a opinião pública brasileira. O acerto do Supremo foi do ponto de vista jurídico. Agora, a Câmara e o Senado vão ter que assumir a responsabilidade sobre a decisão política.”

Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da Rede no Senado: “Decisão do Supremo, ao contrário de outros, eu respeito, mas divirjo. Divirjo frontalmente porque essa decisão, lamentavelmente, institui no Brasil dois tipos de cidadãos: aqueles cidadãos que estão submetidos a lei e os parlamentares, que, quando é aplicada a eles a lei, podem se refugiar no conforto das casas legislativas para contar com o voto dos seus pares e se livrarem das medidas judiciais sejam quais forem. A medida do Supremo respeito, mas ela, lamentavelmente, contribui com a impunidade no Brasil. E o reflexo dessa decisão é mais grave porque um deputado estadual corrupto afastado do mandato pode agora arguir para voltar ao mandato, porque, na prática, se define que a medida judicial não se aplica. Então, isso favorece qualquer parlamentar em qualquer lugar do país. E, para a Operação Lava Jato, isso é gravíssimo. Tem investigações de muitos membros do Congresso Nacional e isso praticamente a inviabiliza.”

Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados: “A Câmara foi representada pelo deputado Evandro Gussi, era a nossa posição. Mas sempre respeitamos a decisão do Supremo.”

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
lula

Guerra tarifária vai começar quando eu der uma resposta a Trump, diz Lula

Expansão dos Cassinos no Brasil: Impactos e Oportunidades com o HiLo Casino

Idosa de 74 anos perde mais de R$ 34 mil em golpe do falso gerente em Campo Grande

Viu o ‘Bruto’? Cãozinho que é alegria do pequeno Nicolas some no Zé Pereira

Notícias mais lidas agora

Ex-chefe de licitações do governo de Reinaldo pode ser condenado por rombo de R$ 6,3 milhões no HRMS

Conselhão Nacional inclui em pauta denúncia contra atuação do MPMS

carne frigorifico

Pecuaristas dos EUA aprovam suspensão total da importação da carne brasileira

cepol amigo

Homem tenta disfarçar, mas acaba preso com cocaína em ‘campinho’ da Capital

Últimas Notícias

Brasil

Fux diverge de Moraes e vota contra medidas cautelares a Bolsonaro

Com maioria formada, o posicionamento do ministro não altera o resultado final do julgamento

Polícia

Torcedor tem maxilar quebrado após soco durante partida de futebol em Brasilândia

Vítima caiu da arquibancada, batendo queixo na estrutura

Esportes

Seleção brasileira de basquete é convocada para a Copa América

Lista tem 16 jogadores, sendo que 12 deles viajarão para a competição

Polícia

Homem é esfaqueado ao abrir borracharia em Dourados

Autor afirmou que a vítima teria 'mexido' com sua esposa