No total, foram destinados R$ 140 mil para unidade
“Vaquinha” feita entre seis vereadores da Capital que destinaram R$ 140 mil do Fundo Municipal de Investimentos Sociais (FMIS) para a Maternidade das Moreninhas pode impedir o fechamento da unidade, que enfrenta problemas desde o fim do ano passado.
Cada vereador tem de indicar unidades de saúde e de assistência social para receber recursos do fundo. O total de R$ 160 mil por parlamentar é dividido pela metade entre saúde e assistência social.
O vereador Chiquinho Telles (PSD) destinou total de R$ 80 mil em emendas. Também escolheram a maternidade como destino os vereadores Papy (SD) (R$ 20 mil), Ademir Santana (PDT) (R$ 10 mil), William Maksoud (PMN) (R$ 10 mil), Veterinário Francisco (PSB) (R$ 10 mil) e Pastor Jeremias (PT do B) (R$ 10 mil) completam a lista dos que fizeram “vaquinha” pela maternidade.
A expectativa é que com o valor, a diretoria da maternidade consiga fazer reformas e atender todas as demandas da Vigilância Sanitária, que em dezembro passado interditou a unidade.
Apesar dos esforços dos vereadores, as chances de que a maternidade não volte a funcionar são grandes. No mês passado, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirmou que fecharia definitivamente a unidade em razão da quantidade de atendimentos. Segundo ele, existe um número de atendimento mínimo exigido pelo governo Federal e que não era atingido no local. “O governo exige que haja um número especifico de atendimento e a maternidade não tem isso, então não podemos manter as equipes. Não vamos reabrir”, disse em março.