Deputada disse que ainda não definiu futuro político

A deputada federal , única representante do PSB de Mato Grosso do Sul na Câmara dos Deputados, que ainda não definiu se deixa ou não a legenda, defendeu a doação de empresas privadas a políticos em campanha, o que já foi proibido por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

A parlamentar se mostrou contrária à proposta de criação de um fundo público de financiamento de campanhas eleitorais, um dos pontos da que deverá ser votado amanhã, terça-feira (22), no plenário da Câmara, bem como proposta do chamado ‘distritão'.Tereza defende doação privadas para campanhas eleitorais

Tereza pediu uma análise mais acurada dos pontos da reforma política. “Pode ser que o beija-flor vire um urubu se for feito tudo com pressa”, alegou. Ela também cobrou regulamentação e transparência nos recursos de campanha, mas defendeu doações privadas.  

Outra crítica da deputada foi ao grande número de siglas, segundo ela hoje na Câmara há 26 legendas representadas. “Não ideologia para tantos partidos”, comentou.

Mudanças

Apesar de afirmar que será um ‘grupo' quem vai decidir seu futuro político, a deputada voltou a dizer que já recebeu convites do PMDB, do DEM e até do Podemos, e destacou amizades que mantém com peemedebistas influentes na sigla, como o ex-governador André Puccinelli, e os senadores Waldemir Moka e Simone Tebet.

Tereza, porém, afirmou que sem a janela de transferência em voga, ainda existe possibilidade de permanecer no PSB. “Vamos tomar decisão no tempo certo”, finalizou.