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Política

Temer diz que denúncia é uma obra de ficção

Presidente diz não haver provas contra ele.
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Presidente diz não haver provas contra ele.

Em um pronunciamento à nação, o presidente afirmou nesta terça-feira (27), no Palácio do Planalto, que a denúncia apresentada pela procurador-geral da República, , ao Supremo Tribunal Federal (STF) é uma “ficção”, uma “drama de novela”, e que não há provas contra ele. “Fui denunciado por passiva sem jamais ter recebido valores. Onde estão as provas concretas de recebimento desses valores? Inexistem”, disse.

“Reinventaram o código penal e inventaram uma nova categoria: a denúncia por ilação”. Ilação é quando se chega a uma conclusão ou se faz um raciocínio lógico com base em evidências circunstanciais e em conclusões já tidas como verdadeiras, e não com base na observação direta.

Temer disse ainda que, no aspecto jurídico, está tranquilo. “Vocês sabem que eu sou da área jurídica. Eu não me impressiono muitas vezes com os fundamentos ou, que sabe até, a falta de fundamentos jurídicos porque eu advoguei anos. Eu sei quando a matéria é substanciosa, quando tem fundamentos jurídicos, e quando não tem. Então, sob o foco jurídico, a minha preocupação é mínima. É claro que eu aguardarei, com toda a tranquilidade, uma decisão do Judiciário”.

O chefe do Executivo declarou também que recebeu em casa, tarde da noite, o dono da JBS, Joesley Batista, porque era o maior produtor de proteína animal do e que, só conheceu a verdadeira face dele, a partir das delações da Lava Jato. O presidente afirmou que a gravação da conversa é uma prova ilícita e que não pode ser aceita pela Justiça.

Ainda no discurso, Temer questionou o fato de Marcelo Müller –considerado braço-direito de Rodrigo Janot – ter deixado o Ministério Público para se engajar em um escritório de advocacia que defende os interesses do grupo J&F.

É a primeira vez na história do Brasil que um presidente da República é denunciado por corrupção durante o exercício do mandato. Quando foi acusado de corrupção pela Procuradoria Geral de Justiça, o ex-presidente Fernando Collor de Melo estava afastado da Presidência, enfrentando o processo de impeachment.

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