Sobrenomes iguais no mesmo ponto de táxi são ‘coincidência’, dizem permissionários
Dois intimados foram ouvidos na CPI do Táxi
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Dois intimados foram ouvidos na CPI do Táxi
Durante oitiva da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Táxi realizada nesta segunda-feira (11), dois permissionários minimizaram o fato de haver uma concentração de alvarás em nome da família Sandim. Segundo eles, trata-se de coincidência.
Salvador Souza Sandim, foi o primeiro a ser ouvido e relatou que dirige o próprio carro desde 1990. Em sua declaração, afirmou ter passado por processo licitatório feito ainda na administração do ex-prefeito Lúdio Martins Coelho. Ele é proprietário do alvará n. 386 e trabalha no ponto 49. Salvador negou que a concentração de alvarás em nome da família Sandim seja fruto de irregularidades.
“Os Sandim são todos parentes em Campo Grande. Consegui o alvará por concurso, fomos chamados, e foi tudo muito claro, com muita luta. Eu já trabalhava há 15 anos como auxiliar”, sustentou.
Antônio João Barbosa Sandim também foi ouvido e não vê problemas na coincidência. Ele é dono do alvará 361 e trabalha no ponto 46, que, curiosamente, abriga outros seis permissionários com o mesmo sobrenome.
‘Curioso’
O relator da CPI, vereador Odilon de Oliveira, afirmou que é, no mínimo, “curioso” o fato de o permissionário não conhecer sequer os colegas de ponto, ainda mais com o mesmo sobrenome. “A grande concentração de alvarás no mesmo sobrenome é uma coisa que levanta curiosidade. O relatório já está quase pronto, mas precisávamos dessa oitiva para sanar essas dúvidas”, afirmou.
Segundo o vereador Vinicius Siqueira, presidente da CPI, caso os convocados não compareçam a oitiva de sexta-feira, o colegiado poderá utilizar a condução coercitiva para colher os depoimentos.
Condução coercitiva
A CPI do Táxi, instaurada pela Câmara Municipal para apurar irregularidades na concessão de alvarás de táxi e mototáxi em Campo Grande. Outros permissionários, inclusive da família Sandim, haviam sido notificados a depor e não compareceram. Devido às faltas, a Comissão vai acionar o MPE (Ministério Público Estadual) para que sejam os intimados responsabilizados por desobediência.
Conforme divulgado pela Câmara, pelo menos 11, do total de 14 intimados a depor, serão ouvidos coercitivamente na próxima sexta-feira (15). Ao todo, 24 depoimentos estavam previstos para esta segunda. “Apenas 14 deles foram intimados pessoalmente, os demais não foram localizados”, explicou o presidente da Comissão.
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