Piso da categoria voltou a ser debatido na Assembleia

A definição de um piso salarial de R$ 3.748,00 para farmacêuticos em Mato Grosso do Sul voltou a ser debatido na Assembleia Legislativa na sessão desta quarta-feira (5), e diante do impasse com o Poder Executivo, o deputado (PMDB) cogitou acampar com os profissionais em frente à governadoria.

“Sem piso não tem categoria. Tem farmácia que balconista ganha mais que farmacêutico. Está faltando atitude por parte do governo”, disparou Siufi, que prometeu acompanhar a categoria em um possível acampamento de protesto no Parque dos Poderes.

No começo do último mês de maio, o peemedebista chegou a apresentar um projeto que estabelecia para 40 horas semanais, piso de R$ 3.748,00 para categoria; para jornada de 30 horas semanais o valor de R$ 2.811,00; para 20 horas semanais R$ 1.874,00, e ainda R$ 937 para jornada de 12 horas semanais. Sob argumento de que a matéria é competência do Poder Executivo, a proposta não prosseguiu na Assembleia.

Nesta quarta-feira, representantes da categoria voltaram à Casa para reclamar que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ainda não atendeu o pleito dos farmacêuticos, que pedem o mesmo que foi feito com os advogados, que agora têm um piso em Mato Grosso do Sul, depois de uma lei proposta pelo Executivo.

O presidente do sindicato da categoria, Luis Gonçalves Mendes, cobrou agilidade do governo na demanda. Alguns farmacêuticos cogitaram montar um acampamento em frente à governadoria para pressionar Azambuja.

O líder do governo na Casa, deputado Rinaldo Modesto (PSDB), se comprometeu a negociar com o Executivo e posteriormente dar uma resposta a Siufi e aos farmacêuticos.