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Política

Sete meses após escândalo, deputado instala ponto eletrônico em gabinete

Escândalo veio à tona em outubro
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Escândalo veio à tona em outubro

Pouco mais de sete meses depois de ser flagrado em gravação telefônica “ensinando” colega a fraudar folha de ponto de servidores comissionados da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Paulo Correa (PR) afirmou nesta terça-feira (6) que desde o início deste mês o expediente dos comissionados está sendo controlado por meio de ponto eletrônico.

Em outubro do ano passado, áudio gravado por aplicativo do celular de um pastor que emprestou o aparelho a Paulo Correa veio à tona e protagonizou escândalo envolvendo fraude de folhas de ponto na Casa. Na época, o deputado ligou para o colega Felipe Orro (PSDB) e disse para o parlamentar criar um controle de ponto fictício porque temia divulgação de denúncias em programas jornalísticos nacionais.

A atitude de Correa chegou a ser apurada pela comissão de ética da Assembleia como possível quebra de decoro, mas até hoje não houve desfecho. O caso também foi alvo de investigação do Gaeco (Grupo Armado de Repressão ao Crime Organizado). 

Nesta terça-feira, o deputado afirmou que decidiu instalar pontos eletrônicos em seu gabinete para “acabar com conversas”. O aparelho é destinado apenas para controle da frequência dos nomeados por Paulo Correa, já que aqueles que atuem na Assembleia em funções que não são restritas ao trabalho dos deputados já têm a rotina fiscalizada por pontos eletrônicos instalados na Casa.

Confira abaixo o áudio:

 

 

O Caso

O deputado estadual  foi flagrado em conversa de telefone orientando Felipe Orro a supostamente fraudar a folha de ponto de seus funcionários nomeados na Assembleia. O áudio, que tem pouco mais de três minutos, mostra a preocupação do parlamentar com a aferição da quantidade de funcionários e se eles, de fato, trabalham nos gabinetes.

Sete meses após escândalo, deputado instala ponto eletrônico em gabinete

Quando o caro veio a público, Corrêa alegou que seu único erro foi usar o termos fictício, mas que queria dizer literal e manuscrito, negando qualquer ensinamento de fraude. Já Orro disse que apenas ouviu e que o número de funcionário que tem esta dentro do limite permitido, mas não quis dizer quantidade.

 

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