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Política

Sem reforma da Previdência em pauta, manifestantes fazem ato pró-Lava Jato

Manifesto durou pouco mais de duas horas
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Manifesto durou pouco mais de duas horas

Cerca de 200 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, protestaram na Avenida Afonso pena contra projetos que tramitam no Congresso Federal e em favor da Operação Lava Jato. A reforma da Previdência, entretanto, não foi colocada na pauta dos manifestantes. De acordo com a coordenadora regional do Nas Ruas, Fabrícia Salles, não houve acordo entre os movimentos sobre o tema. Além disso, o intuito é não ‘fazer coro’ ao discurso petista.

Viemos protestar pelo fim do foro privilegiado, fim do caixa dois e a favor da Lava Jato. A questão da previdência não foi trazida porque os movimentos não entraram em acordo. Vamos discutir isso mais pra frente”, disse Fabrícia. Os manifestantes saíram do Obelisco e caminharam até o MPF (Ministério Público Federal), acompanhados por trio elétrico.

O auditor fiscal da Receita Federal, João Torres, 57 anos, contou que sempre participa das manifestações. “A população tem que ir pra rua, mostrar indignação, nosso foco é a corrupção. Sou contra o foro privilegiado, todos têm que ser tratados da mesma forma”, opinou. Sobre a reforma da previdência, ele acredita que há pontos positivos, portanto o tema precisa ser melhor debatido.

O empresário Djalma Kerpe, 55 anos, também é assíduo às manifestações. “Temos que lutar pela volta da legitimidade do Congresso Federal. Hoje nem a Câmara dos Deputados, nem o Senado nos representam. Só legislam em causa própria”. Sobre a reforma da previdência, avalia que está sendo veiculada de forma distorcida. “Não está sendo divulgada como deveria. Há pontos favoráveis”, observou. 

Ao final, as lideranças falaram no trio elétrico que estavam sendo cobrados a falarem da reforma da previdência, mas justificaram a não citação do tema para não fazer coro a bandeira petista, segundo eles, com o intuito de eleger Lula presidente.

“Nós temos uma visão diferente sobre a reforma da previdência e não vamos de fato apoiar as falas dos petistas. A credito que o correto seríamos ter uma previdência privada e não pública, ou que ao menos pudéssemos escolher”, disse Fabrícia.

No ato em que ela disse isso, o técnico judiciário, Cicero Bispo, 56 anos, se revoltou e disse que esse pensamento não é de todos os presentes. Ele defende a intervenção Militar. “Muita gente n;ao sabe o que está falando, como essa mulher acabou de falar. O que ela disse não é o pensamento de todos. Passar a previdência para o privado é o que eles querem para enriquecer os banqueiros. A previdência não tem esse deficit que estão dizendo, pelo contrário, está em superavit. Só uma intervenção militar para nos socorrer e recuperar este país”.

Com relação ao número de pessoas, a organização disse também, no final do , que no auge, no começo, haviam cerca de 300 pessoas, mas depois, após a caminhada que segundo eles, muitos acabaram não acompanhando, tinha aproximadamente 120.

Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Pará, , e Distrito Federal também tiveram protestos neste sentido. 

Desmontaram

As cerca de 4 barracas que estavam montadas no canteiro central da Avenida Afonso Pena, na frente do MPF (Ministério Público Federal) forma desmontadas neste domingo, após a finalização do protesto. Segundo o médico Antonio Salles, que fazia a retiradas dos objetos, o objetivo era justamente de ficar até esta data.

“Nosso intuito, após estes 8 dias era de divulgar a manifestação deste domingo, por isso estamos retirando. em todos esses dias, ficamos em aproximadamente 6 pessoas revesando entre os turnos arpa ter sempre alguém no local”.

Na ocasião, Antonio relatou que as barracas foram todas rasgadas, nesta noite de sábado para domingo, e para ele foram os petistas. “Pagamos dois guardar para cuidar e não estavam quando chegamos. Foram os petistas. A única noite que não tinha ninguém para cuidar ocorreu isso”.

Matéria editada às 11h50 para acréscimo de informações

 

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