Nomeação ocorre em meio a denúncias de corrupção no Detran
Eduardo Rocha, vice-presidente regional e líder do PMDB na Assembleia Legislativa, destacou que a escolha de Roberto Hashioka para a presidência do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) atende critérios técnicos e políticos. Isso porque o nomeado foi prefeito de Nova Andradina.
“Tem condições de fazer um bom trabalho no Detran. Ele também é um técnico e tocou Nova Andradina muito bem”, ressaltou o parlamentar, frisando que se deve aguardar desfecho das investigações de corrupção na autarquia.
Hashioka foi nomeado, nesta sexta-feira (1º), pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Há dois anos ele deixou o PMDB para ingressar no ninho tucano, retornando ao cargo de fiscal de obras públicas do Estado depois de perder as eleições para prefeito no ano passado.
CPI
Paulo Siufi, por sua vez, disse que o desafio do novo gestor será acabar com os erros do Detran e não descarta que uma comissão parlamentar de inquérito possa complementar as apurações hoje conduzidas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).
O parlamentar pretende ainda reapresentar requerimento sobre a contratação de guinchos, ignorada pela gestão anterior. “Vou continuar insistindo. Tomara que [o Hashioka] conserte o Detran, que todos falam ser o caixa 5. Tinha que abrir CPI para verificar o que o Gaeco falou”, pontuou Siufi.
Líder do partido, Rocha rebateu a ideia de Siufi ao considerar desnecessário “investigar o que está sendo investigado pelo Ministério Público”.
