PEC do Limite dos Gastos foi debatida por três horas
Quase três horas de reunião, das 9h às 11h50, marcaram nesta quarta-feira (22) o encontro do atual articulador político da gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB), o secretário de Governo e Relações Institucionais Eduardo Riedel com os deputados estaduais na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul para apresentação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do Limite de Gastos.
“Reforçamos o pedido de urgência na votação aos deputados, mas respeitamos e sabemos que a Casa tem trâmites. O quanto antes votar é melhor, porque a questão de ajustes de secretarias depende disso”, alertou Riedel. A sessão desta quarta foi aberta e logo suspensa devido ao horário.
Os deputados tiraram dúvidas sobre a PEC e também sobre a reforma administrativa, que chegou à Assembleia nos últimos dias. “Foram perguntas sobre as demissões e como funcionaria a questão do limite de gastos, que é mais técnica. A expectativa do governo é que os projetos sejam aprovados no início de março”.
Presidente da Assembleia, Junior Mochi (PMDB) afirmou que a reunião foi demorada por conta das explicações de Riedel sobre o projeto. “Foi bem didático. O secretário explicou item por item e abriu para que cada um dos deputados fizessem as perguntas”.
A maior preocupação dos deputados, segundo Mochi, foi a redução das Agenfas (Agências Fazendárias), de 79 para 30. “Os deputados têm muita base no interior, com produtores rurais, e estão preocupados se a redução iria implicar nos atendimentos. Além disso, tem a demissão nas secretarias, se o serviço será mantido”, pontuou.
Articulação
Representando o governo na reunião, Riedel admitiu que assumiu a articulação política que antes era comandada pelo secretário da Casa Civil, Sérgio de Paula.
O secretário confirmou que deve haver uma subsecretaria na pasta e um subsecretário a ser nomeado. Entretanto, não há nomes. “Eu assumi essa articulação, mas todos os secretários vão fazer isso juntos”, disse.