Lídio analisa deixar a base

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) negou nesta quinta-feira (9) qualquer tipo de traição em relação a não eleição do deputado estadual (PEN) para presidência da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação). Em seu lugar, foi eleito o deputado tucano Beto Pereira.

“Não teve esse acordo. Ele está equivocado, porque quando a gente faz acordo a gente cumpre. É uma fala que não é verdadeira. Isso foi pactuado com o presidente da Casa e com todos os líderes, de que a CCJ será ocupada por um membro do PSDB, até porque isso fez parte do entendimento da reeleição do presidente”, ressaltou, revelando que houve acordo para eleição na Casa.

Em resposta, Lídio Lopes reafirmou que havia sim um acordo para que ele seguisse na CCJ. “Compromisso a gente cumpre e eu levo isso a sério. Lamentável que ele disso isso. Vou analisar minha saída da base, até porque não tenho mandato com faca no pescoço, não tenho barganha com meu mandato”, declarou.

O deputado Beto Pereira (PSDB) levou a melhor sobre o colega Lídio Lopes (PEN), por três votos a dois. Duas chapas foram montadas e um racha interno no bloco comandado pelo PMDB foi determinante no resultado.

Além de Beto e Lídio, a CCJ é composta pelos deputados Rinaldo Modesto (PSDB), Pedro Kemp (PT) e Renato Câmara (PMDB), sendo a chapa vencedora tinha Pereira na presidência e o peemedebista como vice-presidente.

O bloco do PMDB indicou para a comissão Lídio e o próprio Câmara. O agora presidente da CCJ explicou que o acordo para dividir a indicação peemedebista foi feita na noite de ontem, segunda-feira (6), com o deputado Eduardo Rocha (PDMB), líder do bloco.

No início da reunião a chapa Beto e Câmara foi desafiada pela dupla Lídio e Kemp, e o voto de Rinaldo determinou o resultado. No fim, 3×2 para o tucano.