Governador também criticou grande número de partidos

Durante agenda pública na manhã desta quarta-feira (16), o governador (PSDB) se mostrou favorável à que deverá ser votada hoje no plenário da Câmara dos Deputados.

Os principais pontos da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) em questão são a criação de um fundo para bancar campanhas políticas com recursos públicos, que pode ser superior a R$ 3,5 bilhões (0,5% da Receita Corrente Líquida do governo em 12 meses), e do chamado ‘distritão'.Reinaldo concorda com reforma política e fundo bilionário para campanhas

“A fonte dos recursos já tem fundo partidário, agora tem que ter transparência já que proibiu, e eu sou a favor, que as empresas contribuam, principalmente ligando políticos a empresas”, afirmou Reinaldo.

O dinheiro, alegou o tucano, não pode comprometer áreas consideradas prioritárias, como saúde, educação e segurança, e deverá receber fiscalização do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e TCU (Tribunal de Contas da União).

O chamado ‘distritão' prevê que cada Estado ou cidade se torne um ‘distrito eleitoral' que vai eleger os candidatos mais votados, e não são levados em conta os votos para partido ou coligações.

Os partidos menores alegam que o modelo prejudicaria as legendas e favoreceria candidatos mais conhecidos e com mais recursos para fazer campanha.

Por outro lado, os partidos maiores argumentam que o ‘distritão' poria fim aos chamados ‘puxadores de voto', candidatos com votação expressiva que acabam garantindo a eleição de outros da mesma coligação às vezes eleitos com uma votação inexpressiva.