Se aprovada, a reformulação pode gerar economia de R$ 4 milhões
Na cerimônia que marcou o fim do recesso e volta dos trabalhos parlamentares na Assembleia Legislativa, o presidente da Casa, deputado Junior Mochi (PMDB), revelou que pretende implementar uma reformulação interna, o que inclui demissão de comissionados.
À exemplo do governo estadual que também prometeu demitir servidores e cortar incentivos fiscais para conter um déficit mensal de cerca de R$ 100 milhões, a Assembleia quer se enquadrar no limite de gastos públicos dos poderes estaduais, projeto de autoria do Executivo que será encaminhado à Casa.
“A princípio a idéia é que tenhamos um corte de cerca de 25% dos cargos comissionados na Casa. Consequentemente, diminuição das despesas relacionados às funções”, explicou.
O peemedebista disse que já começou a discutir a questão com outros 23 deputados estaduais, e espera apresentar um projeto final com a proposta interna de reforma administrativa já na sessão da próxima terça-feira, 7 de fevereiro.
De acordo com Mochi, atualmente existem 52 nomenclaturas no Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Assembleia. “A intenção é reduzir isso para nove como proposta inicial, podendo chegar a 11 ou 12 no máximo”, disse o deputado.
Nas contas da presidência do legislativo estadual, a economia mensal ao fim, e se aprovada a reforma, deve chegar a cerca de R$ 330 mil por mês, quase R$ 4 milhões ao longo do ano.