Reinaldo Azambuja que deu a previsão

A reforma administrativa do governo do Estado deve ser sancionada nesta segunda-feira (13), conforme previsão do próprio governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB). O projeto foi aprovado em segunda discussão, na última quinta-feira (9), pelos deputados estaduais e no mesmo dia, o chefe do executivo falou sobre a sanção.

“To indo para São Paulo para algumas reuniões. Não vamos sancionar hoje [quinta-feira], mas pode ter certeza que até na próxima segunda-feira [13], vamos sancionar essa reforma administrativa”, disse na ocasião, Azambuja, antes da aprovação.

A matéria foi aprovada com 19 votos favoráveis e nenhum contrário, entre os parlamentares. Dos 24, somente quatro deputados não estavam presentes, Eduardo Rocha (PMDB), Grazielle Machado (PR), Mauricio Picarelli e Mara Caseiro, ambos do PSDB. O presidente Junior Mochi, do PMDB, não vota, somente em caso de empate.

Após a aprovação, Azambuja postou um vídeo agradecendo a aprovação do projeto e comemorou em postagem no seu Facebook. Para o governador, a proposta vai garantir equilíbrio nas contas do Estado.

“Isso é muito importante, é gastar menos com o Governo para gastar mais para fora, com as políticas públicas, investimentos, construções dos hospitais, melhorias das infraestruturas e programas sociais. Essa votação consolidada da Assembleia possibilita o Estado fazer tudo isso”, disse na gravação.

Toda a mudança dentro do governo, já causou muitos boatos e especulações sobre o que mudaria ou não, assim como as demissões que podem ocorrer entre o secretariado.

Reforma

Entre as mudanças da reforma, as principais são: Redução de 13 para 10 o número de secretarias. As pastas da Casa Civil, Habitação e Produção, serão incorporadas, respectivamente, pelas secretarias de Governo, Infraestrutura e Desenvolvimento.

Também serão exonerados ao todo, cerca de mil funcionários em cargos de comissão e temporários, como professores convocados, o que vai gerar uma economia anual de aproximadamente R$ 34 milhões aos cofres públicos.

E outro detalhe é uma nova revisão de contratos, do governo com prestadores de serviço, que a gestão espera reduzir em R$ 100 milhões, por ano, o custo com determinadas ações.