Governador destacou conquistas do mandato

 

Prestes a concluir seu terceiro ano à frente do governo de Mato Grosso do Sul, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) apresentou uma espécie de balanço da gestão e projetou ‘aplausos’ de adversários políticos ao fim de seu mandato.

“Cumprimos nossas obrigações e aqueles que atiraram pedras vão aplaudir”, disparou Azambuja, ao afirmar que Mato Grosso do Sul será um dos Estados brasileiros que mais vai crescer nos próximos anos, devido aos investimentos em infraestrutura feitos em sua gestão.‘Quem atirou pedras vai aplaudir’, diz Azambuja ao fazer balanço da gestão

O tucano reuniu a imprensa na manhã desta quarta-feira (13), na governadoria, e fez um balanço do mandato, destacando conquistas de 2017, ano em que segundo ele o país sofre com queda de 9% do PIB (Produto Interno Bruto), após passar por uma grande crise financeira e política.

Destacou as reformas estruturais que promoveu no governo, com diminuição de secretarias, e revelou que o empréstimo que o Estado tenta junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), de US$ 54 milhões, deverá custear despesas do Estado.

Educação

Reinaldo voltou a falar sobre o salário dos professores da rede estadual de ensino, que segundo ele é o melhor do Brasil, e disse que o desafio em educação é ampliar o número de escola integrais no Estado.

O tucano criticou os professores que ‘resistem’ à ideia de ensino em tempo integral, porque isso interferia em suas atuações em colégios particulares. “Vou fazer enfrentamento desse corporativismo”, prometeu.

Reformas

O Chefe do Executivo Estadual frisou que a aprovação da PEC do Teto dos Gastos, que limita investimentos ao aumento da receita, dá ‘estabilidade’ a MS, e afirmou que a reforma da previdência não retira direitos dos servidores.

Reinaldo espera que a reforma da previdência que deve ser analisada na Câmara dos Deputados ainda nesta semana possa ser resolvida ainda em 2017, no mais tardar em janeiro de 2018, para garantir a retomada do crescimento econômico do Brasil.

Saúde e segurança

Como já havia anunciado, o governado prometeu uma edição da Caravana da Saúde para 2018, com exames de diagnósticos de câncer de mama e de colo do útero, além de ampliar cirurgias oftalmológicas. Segundo ele, cerca de 15% dos alunos da rede estadual de ensino sofrem com algum problema de visão ou audição, e podem ser beneficiados no Programa.

Azambuja rebateu as afirmações do prefeito Marquinhos Trad (PSD), de que os grandes hospitais da Capital estão sobrecarregados de pacientes do interior. O tucano disse que 86% dos atendimentos da Santa Casa são de campo-grandenses, número ainda maior no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), que é de 88%.

“Esse argumento de que pode haver colapso (na rede pública de saúde da Capital) por causa de pacientes do interior não é verdadeiro”, disse

Por fim, o governador citou uma pesquisa recente que mostra Mato Grosso do Sul como 3º Estado mais seguro do país. Ele elogiou o trabalho das polícias, e revelou que assumiu o governo com 7,6 mil vagas no sistema prisional, deve entregar outras 3,7 mil, e ainda cobrou a União pelo custeio de 7,5 mil (de um total de 15,3 mil) presos por crimes de narcotráfico, que deveria ser custeados pelo Governo Federal, o que diminuiria os investimentos de sua gestão no setor em pelo menos R$ 14 milhões.