Partido afirma que ex-ministros e ex-tesoureiro são “presos políticos”

O PT de São Paulo aprovou por unanimidade entre seus delegados uma moção pedindo a liberação dos “presos políticos” como os ex-ministros José Dirceu e , e do ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto.

O partido alega que o juiz Sérgio Moro e a Polícia Federal de Curitiba mantém dirigentes do PT presos há mais de ano, alguns sequer condenados. Para os coligados, isso demonstra um “regime de exceção” no país.

O ex-prefeito Luiz Marinho, presidente do PT-SP, disse que a moção foi um gesto de “carinho e afeto” e que pretende “mostrar todas arbitrariedades e a perseguição que o partido está sofrendo”.

Marinho disse que visitará Lula em seu depoimento ao juiz Sérgio Moro na próxima quarta-feira (10) e também Dirceu, e disse que o PT “não esconde suas preferências”.

Os dirigentes do PT criticaram a atitude do juiz Sérgio Moro de pedir, em um vídeo publicado em suas redes sociais que manifestantes não compareçam à sede da PF em Curitiba durante a audiência de Lula.

O ex-ministro Alexandre Padilha disse que a medida era inapropriada e ironizou. “Se ele [Moro] gosta tanto de vídeos, deveria autorizar a veiculação do depoimento de Lula”, brincou.

Lula foi orientado a não desrespeitar Moro durante sua audiência, para realçar seu papel de magistrado. Em vez de criticar o juiz, o ex-presidente deverá questionar notícias veiculadas sobre si mesmo.

(com supervisão de Evelin Cáceres)