PSB decide votar contra as reformas de Temer e pode punir quem não ‘obedecer’
O Ministro de Minas e Energia é do PSB
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O Ministro de Minas e Energia é do PSB
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, segundo informações do Jornal Estado de São Paulo, defendeu que a militância engrosse os protestos marcados para o dia 28 contra as reformas de Temer. A decisão foi tomada em reunião da comissão executiva da sigla.
A cúpula do partido decidiu fechar questão sobre o assunto e orientar sua bancada, formada por 35 deputados e 7 senadores, a votar contra as duas reformas, trabalhista e da previdência, em debate na Câmara Federal.
De acordo com a reportagem, Siqueira disse que a decisão da sigla de fechar questão contra as reformas trabalhista e previdenciária inviabilizam a participação do partido no governo Michel Temer. “O PSB não se vê obrigado em votar matérias que são contraditórias com sua história, com seu programa”, afirmou ao jornal.
Siqueira disse que o partido nunca integrou o governo Temer e que nunca solicitou cargos no Executivo, que a escolha do deputado licenciado Fernando Coelho Filho (PE) para o Ministério de Minas e Energia foi decisão pessoal de Temer. “O cargo não é do partido, porque nunca indicou. É do presidente da República, ele tem a plena liberdade para fazer o que desejar”, disse.
O senador Fernando Bezerra Coelho (PE), líder do PSB no Senado e pai do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, afirmou que “deixa à vontade” o presidente Michel Temer para uma eventual substituição no comando da pasta, após a sigla decidir fechar questão contra a reforma trabalhista.
Sobre possíveis punições, o presidente do partido, salientou que os deputados que votarem contra a orientação do partido estão sujeitos a advertência ou até mesmo expulsão.
“Eu aposto na possibilidade que os deputados cumpram a decisão. Esse partido não é um trem descarrilado que se entra sem saber para onde ir. É um partido que tem 70 anos de história e não pode rasgar seu manifesto e seu programa”, declarou Siqueira.
O dirigente disse que quem votar contra a posição do partido estará sujeito ao crivo do eleitor. “A maior punição para eles seria dos seus próprios eleitores. Ninguém ignora que são reformas extremamente impopulares e que a grande maioria está contra elas”, completou.
O presidente do PSB anunciou que o congresso do partido será em outubro e que o recurso do senador Fernando Bezerra (PE) contra as decisões não terá efeito, já que a cúpula do partido descartou a realização de congresso extraordinário.
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