Preso pode ter de arcar com custo de tornozeleira, aprova Senado

Projeto foi aprovado em Comissão de Constituição e Justiça

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Projeto foi aprovado em Comissão de Constituição e Justiça

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (13), em caráter terminativo, que presidiários monitorados eletronicamente paguem pelas despesas referentes à manutenção de tornozeleiras eletrônicas.

A proposta é que a medida seja inclusa na Lei de Execução Penal do Brasil. Aprovado em caráter terminativo na CCJ, o projeto pode ir direto para a votação na Câmara dos Deputados, caso não haja recurso antes do plenário.

O projeto foi elaborado pelo senador Paulo Bauer (PSDB), de Santa Catarina. Segundo o texto da proposta, o presidiário que receba por trabalho exercido poderá ter as despesas com os custos da manutenção da tornozeleira descontados diretamente do salário.Preso pode ter de arcar com custo de tornozeleira, aprova Senado

Atualmente, existem mais de 18 mil pessoas em todo o Brasil sob vigilância eletrônica, segundo o Depen (Departamento Penitenciário Nacional). Por mês, R$ 300 mil em recursos públicos são gastos com a manutenção dessas fiscalizações.

No texto do projeto, o senador Bauer “inchou” as despesas, dizendo que os custos com os equipamentos chegam a R$ 23 milhões para lidar com 40 mil monitorados. “A sociedade brasileira não pode e não deve arcar com esse custo”, justifica o parlamentar.

 

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