Marquinhos quer concluir 2.504 casas populares

O prefeito de , Marquinhos Trad (PSD), voltou novamente à Brasília, após menos de um mês, para reivindicar recursos junto ao Ministério das Cidades. O chefe do executivo pediu R$ 129,4 milhões para concluir 2.504 casas populares, em reunião junto ao ministro Bruno Araújo.

“São projetos de extrema importância para nossa cidade, que estavam parados há vários anos. Solicitamos conclusão das obras de pavimentação e controle de enchente do Bálsamo e Rio Anhandui e apresentamos projetos para construção de 2.504 casas populares e do corredor de ônibus da região Norte de Campo Grande. Apresentamos bons projetos e contamos com a colaboração do ministro, que foi bem receptivo ao nosso pleito”, declarou o prefeito.

Os secretários da Emha (Agência municipal de habitação), Eneas Carvalho, e da Sisep (Secretaria municipal de infraestrutura e serviços públicos), Rudi Fiorese, também participaram da reunião.

“O prefeito e os secretários já apresentaram em Brasília o projeto para construção de 1.004 casas no Minha Casa Minha Vida Entidades. Agora, solicitaram a inclusão de novo projeto, para construção de 1.500 residências do Fundo de Arrendamento Residencial”, esclarece a assessoria da administração.

Bálsamo e Anhandui

O prefeito também pediu recurso para a conclusão de outros projetos urbanos, entre eles o Bálsamo, que já está com 62% da segunda etapa concluídos. O pacote inclui R$ 71,4 milhões para retomada das obras do Parque Linear Bálsamo (R$ 26,4 milhões), início da primeira etapa do projeto de drenagem e controle de enchentes do Rio (R$ 47 milhões), entre as ruas Santa Adélia e Aquário, em processo de licitação e R$ 58 milhões inicio das obras do corredor de ônibus da região Norte da Capital. O novo corredor possibilitará recapeamento da ruas Bahia, Cel. Antonino, Cônsul Assaf Trad, Alegrete e 25 de Dezembro.

“O ministro ficou de encaminhar nossos pleitos. As obras do Anhandui e Bálsamo estão mais fáceis porque temos que dar continuidade nos projetos. Mas ele também prometeu se empenhar para viabilizar o corredor”, contou o secretário Rudi Fiorese.

Prefeito reivindica R$ 129,4 milhões no Ministério das Cidades

A outra etapa, conforme a assessoria de imprensa da administração, tem orçamento de R$ 39,8 milhões, desse total foram empregados R$ 15,6 milhões.  “Falta a liberação de R$ 24,1 milhões para terminar mais de 60% das obras. O trecho mais avançado é a abertura de uma via entre a Avenida Rita Vieira, passando pela Três Barras e chegando na altura do macroanel rodoviário”, explicou a administração.

A etapa ainda não licitada prevê a abertura de uma avenida (a partir da Gury Marques), no Jardim Monumento, com término na Avenida Guaicurus. Neste trajeto estão previstas 121 desapropriações. O Projeto Bálsamo compreende 12,5 quilômetros de pavimentação; 11,7 de drenagem; 4,6 de ciclovia, além de um centro de triagem de recicláveis; quatro quadras poliesportivas; centro comunitário e dois pórticos de entrada. Quando tiver concluído, terá impacto no sistema viário, criando alternativas de tráfego para 500 ônibus de viagens, que não precisarão entrar no centro da cidade para chegar à estação rodoviária, porque abre vias de ligação com o macroanel.

Já com relação ao Anhandui, o Ministério das Cidades chegou a anunciar que cancelaria o projeto, pendente desde 2012, mas, segundo a Prefeitura, “Rudi Fiorese conseguiu manter o convênio, com compromisso de entregar novo projeto na Caixa Econômica Federal”.

O trecho previsto, entre as ruas Santa Adélia e Aquário, se estende por 2,4 quilômetros, somando 4,8 quilômetros nas duas margens do rio, onde a erosão coloca em risco as pistas da Norte/Sul a Avenida Ernesto Geisel. Este novo orçamento, submetido à superintendência regional da Caixa Econômica, inclui obras de drenagem, recomposição dos taludes e sistema gabião de canalização, recapeamento da Avenida Ernesto Geisel, ciclovia e sinalização de trânsito.