Prefeito alegou falta de dinheiro para não conceder reajuste

Os servidores municipais que lotaram a Câmara na manhã desta quinta-feira (8), estavam interessados no projeto de lei encaminhado pelo Executivo que incorpora benéficos ao salário, já que a Prefeitura não vai conceder nenhum reajuste em virtude da incapacidade financeira.

Ao todo foram quatro projetos encaminhados pelo prefeito (PSD) aos vereadores, que na prática tratam da tabela salarial de cargos efetivos dos profissionais da educação, guardas municipais, enfermeiros e auxiliares e técnicos de enfermagem, além de profissionais de nível superior (exceto médicos, enfermeiros, veterinários, odontólogos, engenheiros e arquitetos).Prefeito envia projeto que incorpora benefícios ao salário de servidor

Nas justificativas, o Chefe do Executivo Municipal destaca que não está concedendo , apenas incorporando vantagens e adicionais, já que a condição do caixa da Prefeitura e a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) não permitem aumento de salário neste momento.

 Com relação aos guardas municipais, vantagem incorporada é ‘adicional de operações especiais', além disso o prefeito destaca que acertou com sindicato da classe a inclusão de medidas para contenção de despesas com a redução de plantão, sem prejuízo das escalas de serviço.

Para os profissionais de nível superior a incorporação é de abono pago, bem como desvinculação da tabela salarial de referência 14, o que o município alega ser uma política de valorização do profissional.

Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem as incorporações dizem respeito ao abono de categoria e produtividade SUS, e o mesmo acerto com sindicato para redução de plantão, sem prejuízo aos usuários da rede municipal de saúde pública.

Já os profissionais da educação a proposta do Executivo é um acréscimo de 0,25%  nos salários de maio até novembro, e um reajuste de 5,77% a ser concedido em dezembro deste ano. “Firmou-se, ainda, o compromisso de alteração no escalonamento caso a arrecadação supere a meta prevista, com a concessão de 0,25% nos meses de maio a setembro e 6,30% no mês de outubro de 2017”, diz o projeto.

Apesar dos pedidos dos servidores presentes, os projetos só serão analisados no plenário da Casa provavelmente na próxima sessão, marcada apenas para o dia 20 de junho. O vereador Enfermeiro Fritz (PSD) afirmou que faltaram documentos para que as propostas fossem analisadas nas comissões e votadas no plenário.