Pular para o conteúdo
Política

Por falta de assinatura, Paulo Corrêa rejeita documentos e trava CPI

Envelope sequer foi aberto pelo presidente
Arquivo -

Envelope sequer foi aberto pelo presidente

Os trabalhos da , criada para apurar suspeita de irregularidades nos benefícios fiscais concedidos pelo Governo do Estado a empresas, estão praticamente travados em razão de decisões do presidente Paulo Corrêa (PR). Envelope com documentos entregues pelo titular da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda), Márcio Monteiro, nesta quarta-feira (28), sequer foi aberto.

As notas fiscais que integram os TAREs (Termos de Acordo de Regime Especial) firmados entre o Governo do Estado e a JBS foram solicitados pela CPI na semana passada. O prazo terminava anteontem, mas o Governo só enviou a papelada hoje.

No envelope lacrado entregue por Monteiro ao presidente da CPI consta estão as notas fiscais da JBS, documentos sigilosos. Temendo vazamento, Corrêa decidiu não abrir o envelope. Ele irá requisitar ao Governo que envie novamente a papelada, em mídia digital e com assinatura digital. Dessa forma, se houver vazamentos, há como rastrear de onde partiram as informações.

“Temos que ter cuidado, a preocupação é para ter as informações mais completas e com mais segurança possível. Todos membros da comissão, deputados e funcionários, terão que assinar termo para que a informação não seja vazada”, disse Corrêa.

O presidente da CPI disse, ainda, que computador será instalado no gabinete dele e será o único terminal para acesso dos documentos fiscais alvo de apuração. Não será permitido, por exemplo, entrada no gabinete com celulares.

Além da burocracia envolvendo as notas fiscais, o presidente da CPI também estendeu o prazo para que a JBS envie a documentação. A empresa terá mais dois dias, contados a partir de hoje, para encaminhar os documentos. Questionado sobre possível penalização à empresa, Corrêa justificou.

Por falta de assinatura, Paulo Corrêa rejeita documentos e trava CPI

Outra situação que deve atrasar ainda mais a conclusão dos trabalhos da CPI, que tem prazo de 120 dias, é o recesso parlamentar, que ocorre entre os dias 17 a 31 e julho. Nesse período, a CPI também vai entrar em recesso. 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Ministro apresenta carteira de investimentos portuários e hidroviários a empresários chineses

IFMS oferta 400 vagas para cursos gratuitos de Inglês, Espanhol e Libras

Evitando culpar tarifas, Apple cogita aumentar preço do iPhone e usar IA para melhorar bateria

Servidor comissionado de prefeitura é absolvido de violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Juiz diz que há indícios de corrupção em contrato de R$ 59 milhões com empresa do Sigo

ex-coordenador apae

Justiça reconhece chance de fuga após aval do MPMS e mantém prisão de ex-coordenador da Apae

Grupo criminoso de São Paulo que furtou apartamento de luxo em Campo Grande é alvo de operação

fiscalizações

Ônibus atrasados e ‘fantasmas’: Consórcio passa das 1,7 mil infrações em menos de 5 meses

Últimas Notícias

Brasil

Governo cria grupo para coordenar plano de inteligência artificial

Investimento previsto é de R$ 23 bilhões em quatro anos

Cotidiano

Nos últimos 5 anos, mais de 14 mil bebês foram registrados sem o nome do pai em MS

Até maio de 2025, já são mais de mil recém-nascidos registrados apenas com o nome da mãe

Transparência

Juiz define nova audiência para ouvir ex-servidor sobre fraudes com despachante no Detran-MS

Agente de trânsito demitido responde ação penal junto com David Chita por corrupção no órgão de trânsito

Cotidiano

Você tem direito? Nascidos em maio e junho recebem abono salarial na quinta-feira

Estimativa é de que R$ 4,5 bilhões sejam pagos a 3,8 milhões de beneficiários do PIS/Pasep