Problemas no IMPCG motivaram a confusão
O vereador Valdir Gomes (PP) usou a tribuna na sessão desta quinta-feira (14) para criticar o ex-deputado e ex-diretor do IMPCG (Instituto Municipal da Previdência), Lauro Davi, que teria, supostamente, lhe acusado de ‘fazer barraco’.
O progressista frisou que ‘não aceita ser mencionado dessa forma’, e pediu que Davi, que deixou a direção do Instituto em meados de agosto, seja o primeiro convocado a depor na CPI do IMPCG.
“Ele ficou oito meses, sabe de muita coisa e foi omisso”, disparou Valdir, que criticou mudanças no Instituto, como o fechamento da farmácia e mudanças no atendimento médico a servidores municipais.
Carapuça
Procurado pela reportagem, o ex-deputado confirmou que alguns parlamentares foram ao IMPCG ‘fazer barraco’, mas não nominou ninguém. “Se a carapuça serviu. Ele não foi o único vereador que esteve lá”, frisou.
Lauro Davi explicou que o fechamento da farmácia e outras mudanças no Instituto, tomadas durante os oito meses de sua gestão, ocorreram com intuito de regulamentar a prestação de serviço ao funcionalismo público.
Davi disse ainda que as críticas dos vereadores são relacionadas ao funcionamento do Funserv (Fundo de Assistência à Saúde do Servidor Municipal), e não propriamente ao IMPCG. Segundo são CNPJs e atribuições diferentes.
O suposto rombo milionário do IMPCG, citado pela CPI, é, segundo o ex-diretor, um déficit na previdência municipal, o mesmo problema enfrentado, por exemplo, pela União e Estado, que estudam reformas na previdência para diminuir o déficit crescente.
