Expediente será fixado em 30 horas semanais
Menos diretores gerais, com salários que acompanhem o reajuste dos deputados e tabelado para os subordinados e ponto eletrônico. Essas devem ser algumas das mudanças da reforma administrativa da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, anunciou o presidente da Casa, deputado Junior Mochi (PMDB) nesta quinta-feira (9).
O ponto eletrônico, que já existe na Casa, ainda apresenta problemas. “Falta papel, as vezes não registra. Mas isso vai ficar funcionando corretamente assim que colocarmos em prática a reforma. Vai ter o horário de todo mundo registrado no ponto e todos deverão registrá-lo”, avisou o presidente.
A Assembleia poderá ter dois turnos fixos, de 7h às 13h e 12h às 18h, além de um horário especial para imprensa, que poderá atuar em eventos a noite.
Cerca de 25% dos cargos comissionados devem ser cortados. De acordo com Mochi, atualmente existem 52 nomenclaturas no Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Assembleia. “A intenção é reduzir isso para nove como proposta inicial, podendo chegar a 11 ou 12 no máximo”, disse o deputado.
Nas contas da presidência do legislativo estadual, a economia mensal ao fim, e se aprovada a reforma, deve chegar a cerca de R$ 330 mil por mês, quase R$ 4 milhões ao longo do ano.