Pedido de prisão foi protocolado no STF

O último pedido protocolado pelo procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, no STF (Supremo Tribunal Federal), solicitando a prisão preventina do ex-deputado Rodrigo (PMDB), mexeu com o Palácio do Planalto.

Loures era assessor do presidente (PMDB) e homem de confiança do Planalto. Ele foi flagrado em ação controlada da Polícia Federal recebendo R$ 500 mil de um operador da JBS, no âmbito da delação dos donos da empresa, Joesley e Wesley Batista.

O Planalto teme que o pedido de prisão de Janot seja acatado pelo ministro relator da Lava-Jato no STF, Edson Fachin. Segundo a Folha, o governo diz que Fachin estaria sendo “agressivo” e praticaria “jogo casado” com a PGR.

Sendo homem de confiança de Temer, aliados temem que a prisão de Rocha Loures resulte em um acordo de delação premiada que abale ainda mais o governo. Planalto teme prisão de assessor que recebeu mala com R$ 500 mil da JBS

Assessores do presidente minimizam uma possível delação dizendo que Loures é um homem de “estrita confiança” de Temer, e não tem nada que possa comprometê-lo, de acordo com a Folha.

O Planalto sabe também que uma prisão de Rocha Loures pode resultar na debandada de mais uma parte da base aliada, que aguarda apenas um “fato novo” para justificar seu desembarque do governo.

(com supervisão de Evelin Cáceres)