Eles citaram as manifestações dessa quarta
Os deputados petistas da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, voltaram a criticar a reforma da previdência, proposta pelo governo federal e em tramitação na Câmara Federa. Além de serem contra a PEC (Proposta de Emenda Constitucional), os parlamentares destacaram as manifestações dessa quarta-feira (15).
Quem iniciou o assunto na tribuna da Casa foi o deputado Pedro Kemp (PT). Para ele essa reforma é um absurdo e deve ser barrada. “Tem que ser feito algo par que essa proposta seja aprovada, pois é um abuso na vida de toda a população. Para se aposentar com 65 anos, a pessoa tem que começar trabalhar com 16 anos, o que é inviávil”.
“Fiquei muito feliz em ver toda a manifestação dessa quarta e acho que essa é a unida forma de nao deixar com que essa mudança seja aprovada e colocada em pratica. Esse deficit que dizem que tem a previdência não existe. Esse governo ilegítimo que esta tirando dinheiro da previdência ara outros fins e agora quer cobrar do cidadão”, destacou Kemp, em tom de total revolta.
Na mesma linha seguiu o outro petista Amarildo Cruz. “Essa reforma é injusta, covarde e inoportuna. Ela paralisa todo direito do trabalhador e vai acabar com a aposentadoria de todo mundo. A saída é de fato barrar a reforma da previdência”.
Para o deputado Cabo Almi, a reforma representa o fim de direitos. “É notória a insatisfação do povo e acredito que mais manifestações virão daqueles que, verdadeiramente, estão sendo lesados com os a retirada de direitos adquiridos durante anos. Muitos vão morrer sem se aposentar”, lamentou.
Em seguida, João Grandão, líder da bancada do PT, engrossou a opinião petista sobre o tema. É um absurdo contra os direitos dos cidadãos, especialmente nesse momento tão delicado e complicado da política. Se não foram feitas as reformas antes, é porque não tínhamos um Congresso que desse essa possibilidade, mas agora não podemos admitir essa agressão que estão tentando impor”.
A Proposta de Emenda à Constituição 287/2016 prevê idade mínima de 65 anos para homens e mulheres poderem se aposentar e tempo de contribuição de 49 anos para o cidadão receber a aposentadoria integral. O texto já recebeu 146 emendas parlamentares na Câmara Federal.