Senador também disse não acreditar no poder da delação de Eduardo Cunha

O senador sul-mato-grossense (PSC) afirmou nesta quinta-feira (6) que a redução no orçamento da que fez a Polícia Federal encerrar a força-tarefa da em Curitiba não teve motivação política. “Temos problema de contingenciamento em todos os ministérios. Não tem motivação política”, disse ao Midiamax.

Pedro Chaves também afirmou não acreditar que a possível delação premiada do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vá trazer dados novos para a Operação Lava Jato. “Ele tem falado que vai fazer e acho que vai, mas acredito que já se esgotou. Se falou tanto, não sei se tem algo a acrescentar. Todos já escancararam as portas”.

De acordo com a coluna Mônica Bergamo, publicada nesta quinta-feira (6) pelo jornal Folha de S. Paulo, o ex-deputado já estaria finalizando os textos com as informações para o seu acordo de delação premiada que deve fechar com a Operação Lava Jato. Ainda conforme ela, a delação deve implicar diretamente o presidente Michel Temer (PMDB), os ministros Moreira Franco (Secretaria Geral), Eliseu Padilha (Casa Civil) e o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Nesta quinta-feira, ele votou a favor de Aécio Neves (PSDB-MG) no Conselho de Ética do Senado. Por 11 votos a 4, o Conselho não aceitou o recurso contra o arquivamento do pedido de cassação do mandato do senador mineiro e o processo no colegiado está encerrado definitivamente. Pedro Chaves negou ter sofrido pressão e ameaças.